quinta-feira, 10 de março de 2011

Mulheres e a queixa sexual mais comum


A queixa sexual mais comum entre as mulheres é a falta de desejo, que está  relacionada intensamente aos fatores culturais que nos são transmitidos.
Somos educadas por mulheres que aprenderam a reprimir seus desejos, negar suas vontades e censurar tudo que diz respeito à sexualidade e, conseqüentemente, as mulheres são criadas a saírem do papel  de filha e logo passarem ao seu papel de mãe, sem viver o importante papel de mulher.
Quando criança deve-se ter modos e controle das vontades, no período da adolescência aprende a negar o seu prazer e encher-se de  questionamentos que não podem ser esclarecidos, criando suas próprias concepções.
Com este tipo de educação, há conseqüências que surgirão com o início de sua vida sexual, como:
Dor na penetração: por motivos fisiológicos ou psicológicos esta dor é uma disfunção sexual, conhecida como dispa reunia (dor no intercurso sexual, que pode ocorrer antes ou após o coito). Após exames feitos pelo ginecologista, se nada for constatado, a mulher deve se encaminhada para um psicólogo, onde perceberá que suas questões sexuais estão relacionadas a outras questões do seu cotidiano e, que  sendo trabalhadas com um profissional especializado, perceberá uma melhora.
Disfunção orgásmica: é caracteriza pelo atraso ou ausência constante do orgasmo, mesmo havendo desejo e excitação durante o ato sexual. Essa disfunção deve ser tratada com ajuda de profissionais especializados, como médicos e psicólogos, e um complemento para o tratamento desta disfunção é manter uma relação tranqüila, sincera com sua parceria, onde o diálogo aberto e sincero é essencial.
Falta de uma boa comunicação: a boa comunicação é necessária  em qualquer relacionamento, e quando se trata de relação homem versus mulher, se torna ainda mais importante, pois são duas pessoas com suas necessidades e vontades aprendidas diferentemente, fazendo com que seja necessária  uma adaptação de ambos para uma melhor convivência. Um diálogo aberto com sua parceria, onde a mulher tem a liberdade de expressar seus desejos, vontades, angústias e aflições, tem como resultado uma convivência harmoniosa e estável com sua parceria e  a melhora em sua resposta sexual.
Desconhecimento do próprio corpo: infelizmente, a mulher não é criada para sentir prazer, sendo assim inicia sua vida sexual e permanece boa parte dela sem saber, onde em seu corpo, sente mais prazer. Por isso, a masturbação tem um papel fundamental na vida sexual, pois tocando-se, percebe-se, descobre-se e consegue compartilhar com sua parceria onde é mais prazeroso ser acariciada sexualmente e estimulada para obtenção do orgasmo.
Mitos e tabus X informações científicas: é importante questionar as informações recebidas e não aceitá-las como se fossem verdades absolutas. Um bom exemplo a ser citado é a crendice de que “homem tem mais necessidades sexuais que as mulheres”. Na verdade os dois tem as mesmas necessidades, mas, como a mulher é educada pra reprimir seus desejos sexuais, esta crendice parece ser verdadeira. Busque informações científicas e profissionais especializados para sanar suas dúvidas e questionamentos.
Quando há falta de desejo em uma mulher, a tendência é que ela evite o ato sexual, mas esta hesitação causa menos desejo ainda, e isto se torna um ciclo.
 Para manter este desejo, é importante que haja um equilíbrio do trabalho, família e lazer. Ter uma boa alimentação e fazer exercícios físicos regulamente, manter uma relação estável e sincera com sua parceria, tendo momentos com mais intimidade (não necessariamente sexual), para cada vez se conhecer mais um ao outro.

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