segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Boa Festas...

Um Natal de Paz e Saúde!
E 2014 de Alegrias, Realizações e Sabedoria!





São os votos

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Homem que diz ter várias ereções seguidas costuma estar mentindo





O homem que se gaba por ter duas, três, quatro ou mais ereções consecutivas –sem pausas para descanso– provavelmente está mentindo. De acordo com o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Junior, professor do ambulatório de sexualidade da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), "Um pênis grande e ereto, que nunca amolece, é coisa de filme ou fantasia".

O médico conta que já foi convidado para acompanhar algumas vezes a produção de filmes pornográficos. Segundo ele, nos bastidores, atores recebem injeções, normalmente usadas em pacientes diabéticos com disfunção erétil orgânica, para que a ereção seja mantida por períodos prolongados.

O urologista da UFPB (Universidade Federal da Paraíba) Alexandre Aranha Trigueiro, por outro lado, conta um caso único, publicado em 1998 no Journal of Sex Education and Therapy (Jornal de Educação e Terapia Sexual, em tradução livre), de um homem de 35 anos que conseguiu seis orgasmos ejaculatórios completos em um intervalo de 36 minutos.

"Casos assim são raríssimos, estão fora dos padrões médicos de normalidade e não representam a realidade dos homens", diz o urologista.

Não se sabe quantos indivíduos são capazes de tal façanha, mas seu número extremamente reduzido nem permite à ciência detectar as causas bioquímicas da potência repetitiva.

"O artigo da renomada revista científica explica o caso apenas de forma subjetiva e superficial; o indivíduo analisado acredita que simplesmente aprendeu a fazê-lo", diz o médico  paraibano. Ele não acha, entretanto, que esta seja uma habilidade adquirível com treino e disciplina. "É algo que só ele consegue". 

Homens superpotentes não são frequentes

Tanto a duração de uma relação sexual como sua frequência e período das pausas entre uma transa e outra costumam ser critérios de qualificação de desempenho, mas dependem de uma somatória de fatores muito relativos. Entre eles, disposição para o sexo, desejo pela parceira ou parceiro, tempo que a relação já perdura (quanto mais "fresco" o casal, mais fácil é o apetite), a idade de cada um e a presença de doenças ou disfunções hormonais, além do abuso do álcool, tabaco, drogas e do nível de estresse cotidiano. 

Segundo a professora Maria Alves de Toledo Bruns, líder do grupo de pesquisa Sexualidade Vida, sediado na USP e financiado pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), machos superpotentes não fazem parte do espectro de pacientes nem do leque de entrevistados nas pesquisas. "Ao contrário, homens, inclusive os bem jovens, vivenciam problemas graves de disfunção erétil, principalmente por ansiedade", diz. 

O maior agente causador desta ansiedade, que prejudica a ereção, é a própria cultura de valorização da quantidade de ereções. O homem se sente pressionado a cumprir o que diz que sabe fazer. "Ele entra em um processo de insegurança emocional, principalmente se está com alguém muito atraente e que traz para a cama expectativas de um desempenho excepcional", afirma a professora. 

Ao professor Amaury Mendes Junior parece óbvio que, no Brasil, a questão toda seja cultural. "A mulher tem de ser sensual e o homem, garanhão". Para ele, ainda não é a inteligência que conta, mas se o objeto de desejo parece ter um bom desempenho sexual. 

Por que a segunda ereção é difícil?

Os pesquisadores americanos William H. Masters and Virginia E. Johnson sistematizaram nos anos 1970 o que se chama ainda hoje de Ciclo de Resposta Sexual Completo, dividido em quatro fases:

1. Desejo: através de um pensamento ou estímulo sensorial tenho vontade de transar;

2. Excitação: é contínua e pode durar de 30 segundos a vários minutos, dependendo do indivíduo. É nesta fase que o homem tem a ereção plena, podendo ocorrer penetração.

3. Orgasmo: descarga de intenso prazer, com duração média de três a 15 segundos.

4. Resolução: estado de bem-estar após o orgasmo, podendo durar de minutos (dois a cinco, em jovens com menos de 20 anos) a horas ou vários dias (mais comum depois dos 50 ou 60 anos). 

No homem, a quarta fase caracteriza-se como período refratário --quando o organismo necessita de repouso, não aceitando mais estímulo sexual. Nele é fisiologicamente impossível ter orgasmos adicionais. "Sua duração pode variar, de acordo com a pessoa, de poucos minutos a vários dias", diz Trigueiro. 

A maioria dos homens não consegue iniciar ou manter uma ereção durante este período e muitos têm a sensação de saciedade, com desinteresse temporário por mais atividade sexual. O pênis pode ficar bastante sensível e "qualquer ato sexual subsequente pode se tornar doloroso", diz o urologista UFPB.

Fonte:

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A mulher e sua posição na sociedade - Da antiguidade aos dias atuais.



Quando se procura entender o papel da mulher na sociedade, há de se voltar o olhar para os primórdios da existência de nossa sociedade, dando ênfase à formação do sujeito, seus grupos e classes sociais. 
Desde a colonização do Brasil, o papel da mulher brasileira perpassa por funções às vezes exóticas, ora degradantes e até desumanas. Elas foram admiradas, temidas como representantes de Satã e foram reduzidas a objetos de domínio e submissão por receberem um conceito de “não-função”, tendo sua real influência na evolução do ser humano, marginalizada e até aniquilada.  
Para uma visão das primeiras mulheres brasileiras, se pode usar o olhar que consta da obra organizada por Del Priore (2001), iniciada com “relatos de viajantes que observaram a cultura indígena no Brasil colonial” (p. 11). 
Naquela época, os costumes heterodoxos eram vistos como indícios de barbarismo e da presença do Diabo. Do nascimento à velhice, as mulheres Tupinambás recebiam tratamentos e tarefas enredadas à selvageria e com marcas de barbarismo. Esta pode ser uma visão estrangeira das mulheres Tupinambás, mas para aquele povo, tudo era feito seguindo as determinações de sua concepção da natureza humana. 
Talvez, ainda hoje, o inconsciente das mulheres brasileiras esteja atrelado às idéias passadas por gerações. O desregramento, pecado e danação originados da fragilidade moral do sexo feminino tiveram enorme utilidade ao “poder” social masculino, e ao “bem estar” feminino. 
No texto de Emanuel Araújo (citado por Del Priore, 2001), no Brasil colonial, “abafar” a sexualidade feminina seria o objetivo de Leis do Estado, da Igreja, e o desejo dos pais, visto que “ao arrebentar as amarras (...) a sexualidade feminina (...) ameaçava o equilíbrio doméstico, a segurança social e a própria ordem das instituições civis e eclesiásticas”.(p.46). 
Era função da Igreja “castrar” a sexualidade feminina, usando como contraponto a ideia do homem superior a qual cabia o exercício da autoridade. Todas as mulheres carregavam o peso do pecado original e, desta forma, deveriam ser vigiadas de perto e por toda a vida. Tal pensamento, crença e “medo” acompanhou e, talvez ainda acompanhe, a evolução e o desenvolvimento feminino. 
Até o século XVII, só se reconhecia um modelo de sexo, o masculino. A mulher era concebida como um homem invertido e inferior, desta forma, entendida como um sujeito menos desenvolvido na escala da perfeição metafísica. No século XIX a mulher passa de homem invertido ao inverso do homem, ou sua forma complementar. 
Mesmo no Brasil recente, existiam diferenças entre homem e mulher, relacionando sua submissão a sua estrutura física e biológica. Se a diferença entre gêneros era voltada para a relação anatômico-fisiológica, o sexo político-ideológico vai comandar a oposição e a descontinuidade sexual do corpo, dando arcabouço, justificativa e até impondo diferenças morais aos comportamentos masculinos e femininos, estando em acordo com a exigência de uma sociedade burguesa, capitalista, colonial, individualista e imperialista existente , também, nos países europeus.  
Segundo Cutileiro, 1971; Peristiany, 1965; Pitt-Rivers, 1954; Schneider, 1971 (citado em Pereiro, 2004/2005) o modelo cultural básico da antropologia do mediterrâneo definiu o binômio categorial “honra / vergonha”, de acordo com o qual, o homem mediterrâneo tinha que conservar a honra, entendida como estima, respeito e prestígio. 
Este código moral afirma no homem valores como a defesa da posse de bens, a lealdade, a proteção da família, a garantia de reputação social e profissional. Nele a mulher devia gerir a casa, tê-la limpa, cuidar do esposo e dos filhos, ser recatada, ir à missa e ser decente. A sexualidade e a fertilidade femininas eram vistas como uma ameaça à honra e um perigo, requerendo o controle do homem. A vergonha era interpretada como um código moral que sancionava a virgindade e a castidade. Se a mulher se tornasse cúmplice da vergonha, o homem estava obrigado a retaliar esse comportamento com o objetivo de recuperar a 
honra. 
No século XIX, a sociedade burguesa inicia a discussão sobre os gêneros. O sexo definiu as diferenças entre macho e fêmea, já o conceito de gênero refere-se à construção cultural das características masculinas e femininas, fazendo-nos homens e mulheres. “O gênero é a definição cultural da conduta entendida como apropriada aos sexos numa sociedade dada e numa época especifica. (...) É um disfarce, uma máscara, uma camisa de força na qual homens e mulheres dançam a sua desigual dança”.(Lerner, 1990, p. 339 
citado por Pereiro, 2004/2005). 
Um papel feminino estabelecido culturalmente, até a atualidade , é o da mulher como esposa. O aperfeiçoamento dos instrumentos de trabalho fabricados e manejados por homens, deu ao marido um motivo de acúmulo de bens. Isto levou à inversão da estrutura familiar, passando a mulher para o clã do marido. Da antiguidade à idade média, os casamentos eram combinados sem o consentimento da mulher e, a união, não consagrava o amor e sim um contrato entre o pai da noiva e a família do pretendente. 
Com o objetivo de aumentar as riquezas da família, os grupos recorrem à regra da exogamia, que interdita o casamento com um membro da família. Surge então a proibição do incesto, obrigando a formação de alianças não só através da troca de bens, como também de mulheres. A fecundidade era indispensável ao casamento, sendo a esterilidade levada ao repúdio e o adultério implicava no abandono ou até a morte da mulher. 
Por volta do século XVIII, o amor romântico se torna o ideal de casamento, o erotismo expulsa a reserva tradicional e coloca à prova a duração do casamento. Como o amor-paixão em geral não dura, o amor conjugal ligado a ele também não. A procriação deixa de ser a finalidade principal do casamento, e os propósitos econômicos e psicológicos do casal passam a ser os objetivos centrais. A ideologia do amor romântico é usada para justificar a ausência de filhos. Como o casamento acontece por escolha e decisão dos cônjuges, a relação conjugal passa a ser mais importante. 
A revolução sexual e a emancipação feminina tiveram um papel fundamental nas mudanças que vêm ocorrendo no casamento, no amor e na sexualidade ao longo da modernidade, resultando em transformações radicais na vida e intimidade das pessoas. Atualmente as mulheres estão avançando nas áreas da cultura e da política. O povo brasileiro elegeu 288 mulheres para o cargo de prefeito e 5000 para o cargo de vereadoras nas eleições de 2004. Nos últimos 15 anos, entraram no mercado de trabalho brasileiro mais de 12 milhões de mulheres. Nos dias atuais, mais de 30 milhões de mulheres trabalham fora de casa. 
Apesar disso, as mulheres têm ainda um longo caminho a percorrer. Ainda hoje se estabelecem grandes “distâncias” entre homens e mulheres, e são importantes os conflitos emocionais que decorrem desse convívio. 

Fonte:


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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Vulvodínia, o que é?



Vulvodínia é um transtorno pouco conhecido, porém relativamente comum, caracterizado por dores na parte externa do órgão genital feminino, chamado de vulva. Estima-se que 15% das mulheres sofram deste distúrbio em algum momento da vida, que, além da dor pélvica, pode gerar a falta desejo sexual na mulher e problemas no relacionamento.

Sintomas da vulvodínia

O incômodo quase sempre está relacionado à sensação de queimação ou dor durante a relação sexual ou no simples toque na região. A causa do problema é desconhecida, mas sabe-se que tarefas que provoquem pressão sobre a vulva, como andar de bicicleta, podem gerar dor.
No entanto, segundo explica a fisioterapeuta especializada em uroginecologia Mônica Lopes, diretora da Clínica Salutaire, o problema pode ocorrer mesmo sem nenhum “motivo” aparente. “A vulvodínia é classificada em dois tipos: localizada e generalizada. Dentro deles, ela pode ser espontânea, provocada ou mista. Os tipos mais comuns são a generalizada espontânea, quando a mulher sente queimação constante da vulva, e a vulvodínia localizada provocada, onde a dor e queimação se concentram em um só lugar e podem ser causadas pelo ato sexual, exame ginecológico, uso de roupas apertadas, de alguns sabonetes e cremes, entre outros desencadeadores.”
A falta de informação sobre o assunto ainda é grande e, por isso, o transtorno nem sempre é reconhecido facilmente. Acredita-se que sua incidência seja maior do que a relatada e ambientes clínicos, já que muitas mulheres, e até mesmo médicos, têm dificuldade em reconhecê-lo.


Tratamento de vulvodínia

A mulher que sente dor ou ardência na penetração, durante ou após a relação sexual ou mesmo em outras situações corriqueiras deve procurar um ginecologista, de preferência especializado em patologia vulvar.
“O diagnóstico é feito com base na história clínica, no exame físico e no teste do cotonete, que auxilia no mapeamento da dor“, descreve Mônica.
Segundo a especialista, o tratamento é muitas vezes multidisciplinar, envolvendo um ginecologista, fisioterapeuta e psicólogo. “Algumas técnicas utilizadas que auxiliam no retorno da atividade sexual e diminuição da dor são massagem perineal, contração e relaxamento, eletroterapia analgésica e outros”, diz.
“Ainda não se fala em cura, mas com o tratamento correto, podemos reduzir bastante os sintomas e melhorar muito a qualidade de vida da mulher”, afirma a fisioterapeuta.


Como evitar

Segundo Mônica, algumas medidas podem prevenir o surgimento do problema:
Evite o uso de sabonetes, detergentes e produtos perfumados na região íntima;
Aumente a lubrificação para a relação sexual com o uso de óleo mineral ao invés de lubrificantes tradicionais;
Procure usar somente roupas íntimas de algodão e evite roupas apertadas na região da vulva.

Fonte:


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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

06 de setembro, dia do Sexo! Feliz dia do Sexo...



Sem efeitos secundários ou conta-indicações, de fácil acesso, grátis e eficaz, nunca um remédio teve todas essas qualidades. Este "medicamento revolucionário" em todos os sentidos nada mais é do que...O SEXO. Ele revitaliza o corpo, alivia o stress, excita a mente e, como se não bastasse é um dos meios mais eficazes na prevenção de muitas enfermidades e ainda um exercício físico.

http://swplace.home.sapo.pt/sugerimos/sexo_saude.htm






 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Fingindo o orgasmo






Por ser muito grande o número de mulheres que apresenta dificuldade de orgasmo, os homens estão sempre desconfiando da autenticidade do prazer de suas parceiras. Para se livrar da dúvida alguns tentam se especializar em misteriosa investigação e até procurar ler no olhar da parceira a certeza de que conseguiram proporcionar-lhe prazer.
É claro que ocorrem mudanças corporais durante. Há aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, os músculos se contraem e aparece maior rubor na face, mas tudo isso pode não ser perceptível, principalmente se o homem estiver ansioso com o próprio desempenho.
Contudo, a grande preocupação dos homens em saber se o prazer da mulher é verdadeiro ou falso nos leva a outra questão: por que tantas mulheres fingem o orgasmo?

Por que as mulheres fingem?
É muito raro encontrar algumas mulheres que nunca tenham fingido um orgasmo. Cerca de 35% delas fingem sistematicamente. As razões são distintas. Há casos em que, temendo ser considerada fria ou decepcionar o parceiro, ela não encontra outra saída.
Durante milênios a mulher aprendeu a ser submissa ao homem e a se esforçar para  corresponder às expectativas dele. A falta de desejo sexual era um aspecto importante da feminilidade e condição para que ela fosse aceita e admirada.
Entretanto, após a pílula anticoncepcional, nossa história começou a mudar e passamos, nas últimas décadas, por transformação radical no que diz respeito à sexualidade feminina. Quando o sexo foi dissociado da procriação, pode se ligar exclusivamente ao prazer, e a mulher, então, reivindicou e ganhou o direito a esse prazer. Seu orgasmo se aprimorou: do único e simples, num primeiro momento, ela descobriu o múltiplos, a partir daí, também o ponto G e a ejaculação feminina.
O homem, por sua vez, confuso com mudanças tão repentinas, encontrou no orgasmo da parceira um alento para o medo que o atormentava: o de não satisfazer a mulher e por isso ser trocado por outro. Situação que, sem dúvida, afetaria sua certeza de ser macho. Agora, ao contrário de outras épocas, o orgasmo feminino passou a ser importante para seu equilíbrio emocional.
Muitas mulheres, percebendo isso, exatamente da mesma forma que suas mães e avós fizeram, se submetem ao homem. Embora se sintam cada vez mais livres no sexo e na vida, elas fingem o orgasmo porque ainda não se desligaram totalmente da ideia de que, para manter um homem ao seu lado, devem agradá-lo em tudo e nunca frustrá-lo.
Entretanto, esse não é o único motivo para a mulher fingir o orgasmo. Existem também mulheres que fingem o orgasmo porque não sentem desejo sexual pelo marido e como não conseguem se separar deles por causa da forte dependência financeira ou emocional, evitam o sexo, alegando as mais variadas razões: dor de cabeça, cansaço, preocupação, sono.
Quando sentem que não dá mais para fingir, transam por obrigação, sem vontade nenhuma, e então fingem o orgasmo para que o ato sexual seja o mais curto possível.

Fonte:
O livro de Ouro do Sexo. Regina Navarro Lins.Flávio Braga. Rio de Janeiro. Ediouro: 2005,p.241-242


Acesse e conheça:
https://www.facebook.com/pages/Vivendo-a-Sexualidade/326634087428663
https://www.facebook.com/pages/Sexualidadenaadolescencia/605519846145434

quarta-feira, 31 de julho de 2013

No Dia do Orgasmo (31/07), especialista ensina os cinco segredos do prazer feminino




Os poucos e compensadores segundos do auge da transa têm uma data de comemoração: 31 de julho é o Dia do Orgasmo. E, ainda hoje, com o sexo mais liberto, não são poucas as mulheres que não conseguem atingir esse grande momento do prazer sexual. De acordo com com o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, as mulheres estão habituadas a esperar que o prazer venha apenas das relações sexuais e não tocam o próprio corpo. "O segredo do orgasmo consiste em conhecer as próprias necessidades e limites, dedicar-se em pensamento e no ato, experimentar sempre e insistir no que lhe dá prazer". Veja cinco itens que o especialista aponta para que o orgasmo aconteça:

1. Dedique-se ao sexo
Desenvolva a capacidade de dedicar a atenção e o pensamento às questões sexuais. Isso permite usar a fantasia, conhecer seus limites e descobrir mais sobre o próprio comportamento sexual. "Invista diariamente nesta atividade interna. Ao se exercitar, pensar e fantasiar, a mulher poderá reconhecer o que lhe envolve, o que lhe excita, o que lhe produz desejo e motivação, assim como o que deverá ser evitado", afirma Oswaldo. 

2. Explore seu corpo
Reconheça como o corpo pode e deve receber estímulos táteis que sejam importantes para a atividade sexual. A masturbação é essencial para facilitar o orgasmo depois, durante uma transa. "Se as mulheres desejam que o orgasmo ocorra com a penetração, é necessário que treinem desta mesma forma. A maioria das mulheres que se masturba aprende a ter orgasmos apenas com estimulação clitoriana e, assim, habitua-se à prática. Depois, não sabem como ter orgasmos nas relações sexuais de penetração", explica Oswaldo.

3. Combata a timidez
A mulher deve aprender a mostrar o que sente e dizer isso ao parceiro. Muitas consideram que não devem e nem precisam contar o que querem ou precisam ao homem. "Falar, com todas as palavras, sem usar formas infantilizadas, facilita que os prazeres do sexo ocorram", diz o especialista.

4. Não desvie a atenção
Pensar em questões que produzem ansiedade ou distraem é um problema. Seja por imaginar que um filho pode entrar no quarto ou ficar preocupada sua forma física, por exemplo. Aprenda a lidar com as suas inseguranças. Mas, se perceber que não consegue isso sozinha, pense se não é a hora de procurar um acompanhamento psicológico.

5. O papel do homem
O homem não pode ser considerado como o responsável por dar prazer à mulher. Ele tem o seu papel, que é importante, mas um orgasmo não depende só dele. "O parceiro deve estar atento ao que a mulher diz para que saiba o que fazer. O homem precisa compreender que precisa dedicar-se emocionalmente ao momento  e saber quais são os objetivos de ambos estarem juntos. A parceira reconhecerá no seu toque a sua disponibilidade", afirma Oswaldo.

Fonte:

sábado, 6 de julho de 2013

Disfunção erétil: 90% dos impotentes são sedentários



     Pelo visto, curar impotência é mais fácil do que muitos pensavam: já pensou em simplesmente levantar a bunda da cadeira?
     Cientificamente falando, claro que a disfunção erétil pode ter outras causas e tratamentos mais complicados podem ser necessários. Mas um novo estudo descobriu que 9 em cada 10 homens com impotência sexual são sedentários. É muita coisa, não?
     A impotência atinge até 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos pelo menos uma vez na vida. O número é maior em homens na faixa etária dos 40 anos. Todo ano, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, um milhão de casos são registrados no país.
     Agora, um estudo do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde em São Paulo, que recebe cerca de 300 pacientes com o problema por mês, descobriu que 90% deles são sedentários – a ponto de não fazerem exercício nem de fim de semana (famosa “pelada”). Além disso, 40% deles também são fumantes.

Cigarro e sedentarismo: porque causam impotência?

     Segundo o urologista responsável pelo centro, Joaquim Claro, a relação do sedentarismo com a impotência é indireta. “O problema está ligado às consequências da falta de atividade física, como obesidade, diabetes, colesterol alto e hipertensão. Essas são as vias finais que levam ao aparecimento ou à piora da disfunção”, diz o especialista.
     Ou seja, quem não pratica exercícios e tem maus hábitos alimentares ganha peso e desenvolve doenças que formam as condições orgânicas da disfunção erétil. Como assim “condições orgânicas”?
Além dos estímulos (como tato e visão), é o cérebro que comanda as reações nos nervos, músculos e circulação (que enchem os corpos cavernosos do pênis de sangue e permitem a ereção). Sendo assim, as más condições de saúde apresentadas acima tornam os vasos sanguíneos mais “duros”, dificultando a vasodilatação (nada de pênis ereto).
     A relação da disfunção erétil com o tabagismo é ainda mais direta (é nessa hora que o fumante se lembra do aviso de impotência sexual impresso nos maços de cigarros e se arrepende de não o ter levado a sério). O cigarro obstrui os vasos sanguíneos, que levam menos sangue até os corpos cavernosos do pênis. “Os fumantes com mais de 55 anos geralmente apresentam algum grau de impotência”, afirma Claro.

Tratamento

     A maioria dos 300 pacientes que procuraram ajuda do Centro tem mais de 40 anos e já havia tentado outros tratamentos e remédios orais anteriormente.
     Como não é somente o sedentarismo e o tabagismo que colaboram para a impotência sexual – as principais causas são psicológicas ou emocionais, neurológicas (por conta de doenças como diabetes ou câncer de próstata), vasculares (entrada rápida de sangue), hormonais e uso de medicamentos como antidepressivos – apenas um médico especialista pode indicar qual o melhor tratamento para cada pessoa.
     Mas eles já informam que é papel do homem reconhecer quando essas falhas são “eventuais” e quando é o momento de procurar ajuda – aquele papo de que “é normal, todo homem ‘brocha’ alguma vez na vida” é verdade estaticamente falando, no entanto, para sua própria qualidade de vida, é melhor que o sexo masculino esteja preparado para assumir quando o problema for além.
     Por fim, lembre-se: com uma vida saudável, atividade física, alimentação balanceada e baixo índice de gordura abdominal (vulga “barriga de chope”), é possível prevenir a disfunção erétil.

Fonte:

sexta-feira, 31 de maio de 2013

“Viagra” feminino promete aumentar desejo e motivação sexual

   
Mulheres poderão em breve ser capaz de comprar sua própria versão do medicamento Viagra. A nova pílula, chamada Lybrido, promete aumentar o desejo de uma mulher para o sexo, e torná-lo mais satisfatório quando isso acontece.
   O medicamento usa uma combinação de testosterona e de uma droga semelhante ao Viagra, que funciona tanto no cérebro quanto no corpo para aumentar a sinalização da libido.
   Resultados experimentais bem sucedidos indicam que a droga poderia ser comercializada dentro de três anos.
   O medicamento se mostrou eficaz para mulheres com baixo desejo sexual e motivação como resultado da insensibilidade aos estímulos sexuais.
   Lybrido aumenta motivação sexual central e a resposta sexual fisiológica, tal como o inchaço do tecido erétil e lubrificação vaginal.
   Com vendas mundiais de Viagra em quase R $ 1,5 bilhão por ano, os cientistas já tentaram criar uma versão para o mercado feminino. No entanto, as tentativas anteriores não conseguiram, porque a baixa libido feminina muitas vezes decorre de fatores psicológicos tanto quanto fatores físicos.
   Agora, pesquisadores da empresa holandesa Emotional Brain, acreditam que resolveram o problema com um comprimido dois-em-um, que deve ser tomado três horas e meia antes do sexo.
  Ele contém uma droga semelhante ao Viagra em um revestimento de testosterona e hortelã. Separadamente, nenhum medicamento pode elevar a sensação de libido feminina, mas, juntos, eles podem fornecer o impulso necessário. O efeito físico do Viagra amplifica o efeito da testosterona sobre os centros de prazer do cérebro.
   Um estudo envolvendo mais de 200 mulheres em os EUA acaba de terminar. Os resultados completos ainda estão sob sigilo, mas o pesquisador Adriaan Tuiten os descreve como “muito, muito promissores”.
   Segundo Tuiten, com a droga, as mulheres fizeram amor com mais frequência e eram mais propensas a atingir o orgasmo. Mas alguns efeitos colaterais apareceram, incluindo dores de cabeça e rubor da face ou pescoço.
   Ele agora planeja realizar um teste maior, e espera colocar o medicamento no mercado na Europa e nos EUA no final de 2016.

Fonte:

domingo, 19 de maio de 2013

Homens diferenciam mulheres para se divertir e para casar





Apesar da evolução dos tempos, homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e mulheres para casar. E essa diferença existe em uma proporção significativa. “Há sequelas de uma sociedade patriarcal e muitos valores perduram”, afirma o psicólogo Thiago de Almeida, especializado no tratamento das dificuldades do relacionamento amoroso. Para a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), isso ocorre porque os valores demoram muito a mudar, apesar dos comportamentos serem alterados mais rapidamente. “Há uma valorização do marido, que em nossa cultura é visto como um capital”, diz Mirian. “Isso faz com que o comportamento sexual feminino seja muito controlado socialmente. Ou seja, a honra masculina ainda está vinculada ao controle do comportamento sexual de suas mulheres”.
   O terapeuta Sergio Savian diz que boa parte das mulheres ainda leva em consideração o que os homens pensam delas. “Elas estão preocupadas com o que todos pensam. Aprenderam com suas mães e avós que não podem ser fáceis. Também não querem ser alvo de fofocas maldosas”, diz Savian. Para Mirian, tudo isso é reflexo de uma cultura religiosa. “A família é vista como alicerce da vida social. Observei que em culturas mais individualistas como na Alemanha e na Suécia, por exemplo, essa desigualdade de gênero não é tão forte”, diz a antropóloga.

Sociedade de valores antigos

   Por conta desse pudor, as mulheres omitem que tiveram muitos parceiros, mentem sobre o próprio desejo, fingem ter orgasmos. Para o psicólogo Thiago de Almeida, esse é um processo natural que reflete o quanto a sociedade ainda está enraizada aos valores antigos. “Mulheres costumam dizer que tiveram menos homens. Se tiveram dez relacionamentos, falam que tiveram apenas cinco. Já os homens, se tiveram três, afirmam ter tido dez”, diz Almeida.
   Isso pode ser consequência do ciúme que os homens têm do passado de suas companheiras. Eles frequentemente querem saber com quantos homens elas se relacionaram e o que fizeram com eles. “Por inúmeros motivos e, dentre eles, uma descomunal insegurança masculina, eles infernizam a vida de suas parceiras”, afirma o terapeuta Sergio Savian.

Transar no primeiro encontro

   Para a sexóloga Laura Muller, cada um pode viver a prática sexual como preferir, mesmo em um país conservador. “Se essa mulher conheceu um cara que vai julgá-la por ter transado no primeiro encontro, talvez seja importante avaliar se ele realmente combina com seu jeito de ser”, diz Laura. “Quando o assunto é sexualidade, não há regras. O importante é ter respeito”.
   Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, o homem fica mais romântico e usa artifícios que podem mascarar sua personalidade na hora de conquistar uma mulher. “Ele pode se mostrar mais moderninho logo de cara, mas depois não leva adiante aquele relacionamento por puro preconceito”, diz. Para Almeida, a mulher que busca sexo casual deve ter isso bem definido em sua cabeça para não criar expectativas, enquanto os homens precisam começar a entender que apenas o tempo mostra os reais atributos de cada pessoa. “Hoje, a principal arma feminina é saber conduzir esse tipo de situação de forma a contemplar sua própria expectativa. E agir de forma equilibrada pode ser a forma mais correta para evitar frustrações”, afirma Almeida.

Igualdade longe de ser alcançada

   Para o terapeuta Sergio Savian, a moral está tão incorporada em nossa sociedade que muitas mulheres não sabem estabelecer a diferença do que realmente querem daquilo que foi imposto. A antropóloga Mirian Goldenberg acredita que, mesmo com a maior independência das mulheres, elas ainda preferem fingir que são “comportadas” para não perder o namorado ou não assustarem o pretendente. “Elas ainda se comportam de forma submissa e passiva ou se mostram mais comportadas sexualmente do que realmente são”, afirma Mirian. “A liberdade e a igualdade femininas ainda estão longe de serem alcançadas”. Para a antropóloga, é necessário fazer uma revolução cotidiana. “Enfrentar os preconceitos, os olhares de acusação e as opiniões dos outros”, diz. Para ela, quanto mais mulheres se comportarem com liberdade, mais outras terão coragem de viver os seus desejos.

Por Simone Cunha - UOL

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Programa Falando Nisso - TV Band Vale - 03 maio 2013


Você tem medo de traição e acaba sufocando seu parceiro ou parceira?
Para quem não teve a oportunidade de assistir ou quer rever minha participação no Programa "Falando Nisso" na Tv Band Vale, deixo aqui os links:

http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=16344

http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=16343


http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=16342

http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=16341

Abraços, 

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana


terça-feira, 30 de abril de 2013

Disfunção Erétil Psicológica


   Numa altura ou outra a maioria dos homens tem disfunção erétil, mas quando o problema se torna persistente e ocorre e quase 50% das vezes, ou quando se torna numa grande preocupação para o homem ou para a parceira, deve ser procurada ajuda medica e um tratamento. Muitas vezes é uma disfunção erétil psicológica e requer um tratamento diferente da disfunção erétil física
   A disfunção erétil pode ser causada por outros problemas médicos que interferem com a aptidão física de conseguir uma ereção. Alguns medicamentos utilizados no tratamento da pressão sanguínea, alergias, doenças cardíacas, depressão, ansiedade, distúrbios alimentares e úlceras podem dar origem à disfunção erétil. Para os homens que sofrem de disfunção erétil psicológica pode ser necessária terapia.
   As razões psicológicas são responsáveis por cerca de 10 a 20% dos casos de disfunção erétil. Na maioria dos casos é uma reação secundária a uma causa principal. As causas psicológicas podem ser devido a abusos infantis ou relacionados com más experiências e traumas sexuais. Os principais fatores de disfunção erétil psicológica são os seguintes:
   Stress: Pode estar relacionado com stress do trabalho, stress por motivos econômicos, ou até devido a discussões e problemas conjugais.
   Ansiedade: Desde o momento que a disfunção erétil acontece pela primeira vez, o homem fica muito preocupado que vai acontecer novamente. Pensar assim vai dar origem a “ansiedade de desempenho”, tal como o medo de não satisfazer o parceiro, o que causa disfunção eréctil quase sem falhar.
   Sentimento de culpa: O homem pode sentir-se culpado por não satisfazer a sua parceira.
   Depressão: A causa mais comum para disfunção erétil é a depressão que afeta um homem tanto a nível físico como a nível psicológico. A depressão pode ser a causa da disfunção erétil mesmo quando uma pessoa se sente confortável em situações sexuais. A medicação e os fármacos que são prescritos para tratar a depressão podem também causar a impotência masculina.
   Baixa auto-estima: A baixa auto-estima pode ser devido a um episódio anterior de disfunção erétil que faz o homem sentir-se inadequado ou devido a outro trauma não sexual.
   Indiferença: A indiferença pode ser o resultado da idade ou de uma diminuição de interesse no sexo, pode ser o resultado de medicamentos ou devido a problemas conjugais entre o casal.
   Muitos homens que sofrem de disfunção erétil ou de impotência sexual, tem o problema há vários anos.    Este problema pode piorar ao longo do tempo porque os fatores psicológicos podem começar a aparecer ou a acentuar-se. Nestes casos há uma forte tendência em evitar o contato sexual e a criar sentimentos de raiva, impotência ou desilusão com a companheira que não o consegue estimular. A maioria dos homens preocupam-se com a ereção durante as relações sexuais, que dificilmente dão atenção à parceira ou a outros estímulos.
   Quando se chega à conclusão que o paciente está a sofrer de disfunção eréctil psicológica, é recomendada uma consulta com um sexólogo, deve ser feita o mais rápido possível para a pessoa começar os tratamentos.

  Fonte:
http://disfuncaoeretil.org/disfuncao-eretil-psicologica/

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Sexualidade na gravidez


Este é, talvez, o tema mais delicado e difícil de ser abordado pelo casal grávido, não obstante as dúvidas e ansiedades que suscita.
Homens e mulheres ainda sentem muito constrangimento em falar sobre sua própria sexualidade, principalmente no tocante às dificuldades, mesmo que seja entre parceiros.
Assim, quando o obstetra afirma que o casal deve abster-se de sexo por ser uma gravidez de risco, ninguém contesta nem sequer procura saber o que é ou não permitido e o que fazer quando a sexualidade aflora, uma vez que ela não deixa de se manifestar porque houve uma restrição médica.
Emocionalmente, uma bomba foi lançada no relacionamento conjugal. O casal, assustado, passa a evitar todo tipo de contato, fica muito mais fragilizado e distante e a ansiedade que poderia ser amenizada momentaneamente através do orgasmo, intensifica-se, criando novos temores e angústias.
Este pode ser, então, o momento de grandes descobertas amorosas. Se o casal encontra-se num relacionamento estável, maduro e sólido, quando a vinda de um filho poderá uni-los de modo mais pleno ou mesmo se a intimidade entre os parceiros propicia um diálogo aberto e honesto, há possibilidade de se poder descobrir outros jeitos de fazer amor, sem que haja penetração.
A criatividade sexual pode entrar em cena, através de jogos eróticos, novas posições e novas fontes de prazer, que transformarão tudo numa grande aventura, plena de lances inusitados e estimulantes, onde cada um poderá expressar suas preferências e fantasias mais íntimas. Tudo é permitido desde que haja harmonia entre o casal, que deve buscar o bem-estar mútuo e um maior equilíbrio emocional, diminuindo as ansiedades e angústias próprias desse período.
Essas experiências amorosas e sensuais marcarão o início de uma vida sexual mais prazerosa e satisfatória e, certamente, aprofundarão o relacionamento conjugal de maneira mais duradoura.
Mesmo o casal que não sofreu restrição quanto às relações sexuais, também deveria fazer uso destes jogos de sedução, descobrindo e intensificando as carícias e o prazer.
Mas não é o que comumente acontece. Vários fatores, conscientes e inconscientes, contribuem para a alteração do desejo sexual.
No início da gravidez, muitas gestantes manifestam sintomas como náuseas, vômitos, hipersonia e o grande temor do aborto, por acreditarem que o feto ainda não está suficientemente aderido ao útero, e isso compromete sobremodo o desejo sexual.
Os aspectos regressivos inconscientes ocorrem desde o início da gravidez, fazendo com que a gestante se identifique com o feto, o que a torna mais sensível e vulnerável, com intensa necessidade de proteção e carinho. Neste momento, volta-se para si mesma, num movimento de introspecção, evitando qualquer estímulo que interfira neste processo ; e aqui pode-se incluir o sexo, como uma espécie de preparação para todas as mudanças físicas e emocionais que têm início. Com o passar do tempo, a intensidade da angústia do perigo do aborto diminui consideravelmente, podendo até cessar.
Com o corpo visivelmente grávido, seios e ventre avolumados, muitas gestantes percebem-se mais femininas e sensuais, o que faz aumentar o desejo sexual e a procura pelo parceiro.
Outras, ainda, por já se encontrarem grávidas, liberam a sexualidade mais espontaneamente, por vezes experimentando pela primeira vez o orgasmo pleno. Alguns homens chegam a estranhar o comportamento de suas mulheres, pois não condiz com a imagem idealizada da figura materna, que é assexuada e pura. Passam, assim, a evitar o contato físico como se este fosse pecado e, portanto, inadequado para a situação presente.
A raiz de tais sentimentos jaz na própria religião que, desde muito cedo ensina aos fiéis, que toda a humanidade originou-se de Adão e Eva através do "pecado original". A fatídica "mordida na maçã", símbolo do sexo pelo sexo, o prazer físico, a sexualidade propriamente dita.
Desta forma , ainda segundo a religião, o símbolo da maternidade foi dedicado a Maria, que concebeu Jesus sem pecado, continuando, portanto, pura e imaculada.
Esses conceitos religiosos que fazem distinção entre maternidade e sexualidade, inconscientemente influenciam a vida sexual, desde o momento da concepção, podendo perdurar por um tempo longo demais.
O sexo, após cumprir sua função mais importante que é a perpetuação da espécie, passa a ser "pecado".
Como a gravidez propicia à gestante e ao ambiente próximo, em especial, ao futuro papai, um estado regressivo, inconscientemente reativam a imagem da própria figura materna grávida, todos os sentimentos que a envolveram e o significado mais puro da maternidade. Daí uma das grandes dificuldades em expressar a sexualidade sem culpa, num momento tão intenso e repleto de emoções várias.
Nos casos em que a gravidez não foi desejada e mesmo não fazia parte dos planos mais imediatos, muitas mulheres, por sentirem aversão ao seu estado, apesar da decisão de lhe dar continuidade, rejeitam seus parceiros numa atitude de punição por tê-las engravidado.
Outras, psicologicamente menos amadurecidas e, portanto, mais dependentes de suas próprias mães ou de seus parceiros, enquanto figuras paternas, sentem-se mais filhas que mulheres e mães, o que também pode inibir a sexualidade.
Outros fatores de peso também alteram a vida sexual, como a vivência real de aborto espontâneo, repetido ou não, depressão materna e o medo de prejudicar o feto. Com relação a este último, se as relações sexuais foram liberadas pelo obstetra, não oferecem perigo, pois o feto está muito bem protegido pela bolsa d'água, que funciona como um amortecedor, e o colo do útero encontra-se fechado.
Também não é verdadeiro o mito que se criou em torno do orgasmo, que pode provocar o aborto. Muito pelo contrário : o orgasmo é altamente benéfico em qualquer época da gestação, pois tem a função de servir como "válvula de escape" para as ansiedades próprias da gravidez. Além disso, propicia a continuidade da harmonia conjugal, diminuindo o ciúme do casal: o do homem em relação ao bebê, que é percebido como um rival pela íntima relação mãe-bebê, da qual muitas vezes se sente excluído e, da gestante, com referência às possibilidades do parceiro sair em busca de aventuras extra-conjugais.
Há, também, um fator biológico importantíssimo a ser considerado sobre o orgasmo: exercita os músculos do períneo que serão muito solicitados por ocasião do parto.
O modo como a gestante percebe a estética de seu corpo pode influenciar na sexualidade. Se ela se sente feia e gorda ou percebe que seu parceiro a vê desta forma, fará com que altere e até cesse o desejo sexual. Muitas vezes, mesmo que ele se orgulhe de seu estado e a elogie, não modifica seus sentimentos, podendo, inclusive, irritá-la mais.
Há homens que sentem o corpo da gestante como muito sensual e atraente, pois se constitui na prova viva de sua própria virilidade.
Há outros em que ao verem a ultra-sonografia e constatar a existência real do bebê ou mesmo quando percebem os movimentos fetais no útero materno, passam a evitar as relações sexuais, pois são sentidas como realizadas a três. Outros, ainda, inconscientemente evocam a figura materna e a atividade sexual é percebida como se acontecendo com a própria mãe, o que, certamente, torna-a inviável.
As transformações hormonais que ocorrem na gestante, provocam a mudança do cheiro e o aumento da secreção vaginal o que, para alguns homens, causa estranhamento na penetração e pode fazer com que evitem o sexo oral.
Algumas gestantes necessitam neste período de maior demonstração de carinho, apoio e até de certa dose de erotismo e menos necessidade de relação sexual com penetração.
Se a gravidez ocorreu com um parceiro eventual ou numa relação cujo vínculo ainda não se fortaleceu e a comunicação entre os parceiros não atingiu o grau de confiança e cumplicidade necessários, o medo de magoar o outro muitas vezes leva a aceitar que o sexo se concretize contra a própria vontade, mais como uma obrigação conjugal.
Ao final do terceiro trimestre de gestação, quando o corpo da mulher, já bem desenvolvido, não permite as posições mais tradicionais, alguns homens não se sentem à vontade com novas posições ou mesmo por retornar o temor de prejudicar o feto.
Novamente entra em questão a possibilidade de se criar outras alternativas amorosas, para que não cesse o encontro do prazer físico-emocional, quer sejam, a masturbação a dois, sexo oral, anal, desde que não interfiram negativamente no respeito aos desejos de cada um, mais fundamental que o próprio prazer em si.
Concluindo, a sexualidade ativa nunca deveria ser interrompida em nenhum momento da gravidez, visto que não é apenas com a penetração que se atinge o orgasmo. Há várias maneiras de se atingi-lo e cada parceiro pode usar de suas próprias fantasias eróticas para que se mantenha viva esta chama tão importante na vida conjugal e tão benéfica nesta fase.
Por conter aspectos inconscientes, a alteração do desejo sexual de um parceiro nem sempre é compreendida pelo outro e, muitas vezes, é captada como uma dificuldade de ordem pessoal, tornando a relação mais vulnerável e o vínculo conjugal ameaçado.
Assim, o significado de tais alterações são percebidas pelo homem e pela mulher de maneiras diferentes.
Para o homem, pode ser a confirmação de sua exclusão na relação mãe-bebê e pode causar-lhe profunda mágoa e grande irritação ao se perceber apenas como reprodutor. Conseqüentemente, isso provocará um maior afastamento de sua parceira, num momento em que ela está mais necessitada de sua presença física e emocional.
Para a mulher, pode ser a confirmação de sua fealdade, fazendo-a sentir-se menos sedutora, sem atrativos, muitas vezes reclamando que o parceiro está desinteressado pela gravidez e pelo bebê e, acima de tudo, levando-a a suspeitar da fidelidade conjugal.
É, portanto, de suma importância, o diálogo entre os dois, sem mágoas e ressentimentos, assim que as dificuldades conjugais comecem a surgir, para que não se acentuem e impeçam a retomada do vínculo posteriormente.
Mais uma vez há de se falar da importância do acompanhamento psicológico da gravidez, no sentido de ajudar a tornar conscientes os aspectos ocultos de atuação dos parceiros, pois permite a expressão e o esclarecimento dos sentimentos mais íntimos e profundos do casal grávido.

Fonte:

terça-feira, 19 de março de 2013

Ejaculação Feminina


A estimulação pode provocar orgasmos consecutivos na mulher, e ejaculação. O líquido que esguicha da uretra é produzido nas glândulas de Skene e sua quantidade pode variar de 15 a 200 mililitros. E, dependendo da quantidade expelida, pode molhar bastante o lençol.
O médico Theodore H. van de Velde publicou, em 1926, um manual sobre o casamento, no qual mencionava que algumas mulheres expelem um líquido durante o orgasmo. Antropólogos relataram rituais de puberdade na tribo batoro de Uganda, África, onde a ejaculação feminina tem um papel importante num costume chamado kachapati, que significa “aspergir a parede”. Nele a jovem batoro é preparada para o casamento pelas mulheres mais velhas da aldeia, que lhe ensinam a ejacular.
Em 1950, Gräfenberg descreveu detalhadamente a ejaculação da mulher em relação ao prazer: “Essa expulsão convulsiva de fluídos ocorre sempre no apogeu do orgasmo e simultaneamente com ele. Se tem a oportunidade de observar o orgasmo dessas mulheres, pode-se ver que grande quantidade de um líquido límpido e transparente são expelidas em esguichos, não da vulva, mas pela uretra (...). As profusas secreções que saem com o orgasmo não tem um objetivo lubrificador, pois nesse caso seriam produzidos no início do coito e não no auge do orgasmo.”

Ejaculação feminina e urina não são a mesma coisa
A partir de 1980, vários pesquisadores, inclusive o próprio Gräfenderg, se dedicaram a examinar os fluidos expelidos pela mulher durante o orgasmo. A análise estabeleceu a diferença entre fluidos ejaculados e urina. Embora os primeiros resultados já tenham sido publicados no Journal of Sex Research, em fevereiro de 1981, o desconhecimento da ejaculação feminina como consequência de um grande prazer sexual continua causando vítimas.
Há muito tempo mulheres são encaminhadas para operação por serem consideradas portadoras de incontinência urinária de estresse. Mas desde 1958, o urologista Bernard Hymel, nos Estados Unidos, se recusa a operá-las por ter conhecimento do ponto G e da ejaculação feminina. Tentou várias vezes expor  a seus colegas o equívoco de suas avaliações diagnosticas, mas a maioria o considerou maluco, isolando-o.

Em busca de um prazer maior
Algumas mulheres descobrem por acaso a ejaculação feminina, e agora que se fala mais sobre o prazer mais intenso que provoca a ejaculação, várias se esforçam para viver essa experiência.
A sensação de alívio e descarga que a mulher sente na ejaculação é diferente da que sente no orgasmo. A ejaculação ocorre por meio de estimulação das partes sexuais que circundam a uretra, como o ponto G e o ponto U (orifício da uretra). Quando a mulher atinge o orgasmo, a ejaculação sai da uretra empurrada pelos músculos vaginais PC (pubococcígeos).
A mulher pode ter vários orgasmos e depois ejacular ou ejacular e ter vários orgasmos ao mesmo tempo. Marcia e Lisa Douglas descreveram o vídeo How to Female Ejaculate, no qual quatro mulheres se masturbaram até ejacular, enquanto as outras viveram essa experiência pela primeira vez inadvertidamente por meio da estimulação do ponto G.
Todas as mulheres podem ejacular. A questão é que a maioria nem sabe que isso é possível, portanto, somente quando a cultura sexual reconhecer a ejaculação feminina, um número maior de mulheres desenvolverá  essa capacidade. O mesmo aconteceu com um orgasmo. Enquanto se acreditou que o prazer sexual era restrito aos homens, pouquíssimas mulheres sabiam o que era o orgasmo, e pior, nem tentavam descobrir.
A repressão do prazer sexual é tão grande em nossa cultura que somos obrigados a concordar com Reich quando fala na “miséria sexual das pessoas”.

Fonte:
O livro de Ouro do Sexo. Regina Navarro Lins.Flávio Braga. Rio de Janeiro. Ediouro: 2005,p. 228-229.