quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Entrevistada do Programa Vanguarda Comunidade - 26 janeiro 2014


Boa tarde, 

Neste domingo, dia 26, serei entrevistada pela Jornalista Camila Lucci no Programa Vanguarda Comunidade, falando sobre Relacionamentos.
Aguardo você, às 06h50, na TV Vanguarda!
Espero que assista e goste!

Abraços, 

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica Especialista em Sexualidade Humana


Entrevistada do Programa Explícita (estreia) - Dia 23 janeiro 2013




Boa tarde, 

Amanhã, 23 janeiro, às 22h30, estarei participando da estreia do programa Explícita, apresentado pela Jornalista Monique Top, na TV Cidade (NET).
Espero que assista e goste!

Acesse o link e veja a Estréia do programa com o assunto: Ditadura da Beleza

http://www.youtube.com/watch?v=5_j2vFdAmVQ

Abraços, 

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Consequências do sexo reprimido





Embora muitos pensem que hoje há liberdade sexual, não é isso o que ocorre na prática. O sexo é ainda tão reprimido, tão cheio de tabus e preconceitos, que ninguém tem muita clareza do que realmente gosta ou deseja.

Desde cedo, as crianças aprendem a associar sexo a algo sujo, perigoso. E dentro das famílias essa ideia ainda ganha um reforço. Por conta de todos os preconceitos, se vive como se não existisse sexo, e ninguém fala com tranquilidade sobre o assunto. Sem ser percebida, a repressão sexual vai se instalando e condiciona o surgimento de valores e regras para controlar o exercício da sexualidade. Tudo isso passa a ser visto como natural, fazendo parte da vida.

Na verdade, a repressão sexual é um enigma estranho e paradoxal. Se todo ser humano sente prazer com estímulos sexuais, por que então, o tempo todo e em toda parte, sempre existe alguém tentando restringir a liberdade sexual das pessoas?

Uma explicação possível está no fato de que, quanto mais se vai ampliando e aprofundando a vida sexual, com mais coragem, vontade e decisão se vai vivendo. Transgredir e contestar as regras impostas pode, portanto, tornar as pessoas “perigosas”.
W. Reich, profundo estudioso da sexualidade humana na primeira metade do século, vai mais longe ainda. Ele afirma que a repressão sexual da criança torna-a apreensiva, tímida, obediente, “simpática” e “bem comportada”, produzindo indivíduos submissos, com medo da autoridade. O recalcamento — resultado da interiorização da repressão sexual — enfraquece o ‘Eu’ porque a pessoa, tendo que constantemente investir energia para impedir a expressão dos seus desejos sexuais, priva-se de parte de suas potencialidades.

Portanto, conclui Reich, o objetivo da repressão sexual consiste em fabricar indivíduos para se adaptar à sociedade autoritária, se submetendo a ela e temendo a liberdade, apesar de todo o sofrimento e humilhação de que são vítimas. Talvez isso explique por que muitas pessoas preferem tomar tantos ansiolíticos e antidepressivos ao invés de ousar pensar e viver de forma diferente.

Não é de admirar, portanto, que tanta gente renuncie à sexualidade ou que a atividade sexual que se exerce na nossa cultura seja de tão baixa qualidade. Na maioria das vezes ela é praticada como uma ação mecânica, rotineira, desprovida de emoção, com o único objetivo de atingir o orgasmo o mais rápido possível.

Resulta daí ser o desempenho bastante ansioso, podendo levar a um bloqueio emocional e a vários tipos de disfunção, como impotência, ejaculação precoce, ausência de desejo e de orgasmo, sem falar nos casos mais graves de enfermidades psíquicas. É preciso descomplicar o sexo.

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