sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

2012...2013


Para um ano ser novo, não basta apenas passar dos 365 dias, é necessário que cada um permita-se mudar, pensar, viver diferente, questionar-se.
Pensando sempre da mesma forma, nada de novo acontecerá!
Mudar não é fácil, mas necessário para melhorar a vida!
Um 2013 de saúde, paz, sabedoria, amor, felicidades e sucesso em todos os sonhos!
Que a sexualidade possa ser vivida e sentida da melhor maneira, da maneira que te faz realmente feliz!




quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Programa "Falando Nisso" Tv Band Vale - 05 de dezembro 2012

Boa tarde, 

Daqui a pouco, às 13h45, estarei no Programa "Falando Nisso", na TV Band Vale, com o tema: "Como conviver em um relacionamento egoísta?"

http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=14351
http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=14350
http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=14349
http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=14348



Aguardo todos vocês!

Abraços, 

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana

domingo, 4 de novembro de 2012

Programa "Falando Nisso" - TV Band Vale - 07 de novembro de 2012

Boa noite, 

Nesta semana, estarei participando do Programa "Falando Nisso", na Tv Band Vale, "Ele não aceita o fim do relacionamento."
Dia 07 de novembro (quarta-feira), às 13h45.
Espero que você assista, que goste!
Acesse...

http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=13938
http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=13937



Abraços, 

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Palestra - Sexualidade na Terceira Idade

Bom dia...

Na próxima segunda-feira, dia 29 de outubro, estarei palestrando sobre:

                       SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE

Endereço: Rua Prefeito José Cristóvão Aruoca, 35 - Centro  - Jacareí
Na sede a Ativia Saúde

Horários: 08h30 e 18h30.

Aguardo a presença de todos, de todas as idades!

Abraços,

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Programa "Falando Nisso" - TV Band Vale - 03 de outubro 2012

Boa tarde, 

Deixo aqui o vídeo do Programa " Falando Nisso" TV Band VAle, do dia 03 de outubro. "Como encontrar alguém especial e ter um bom relacionamento?"
Acesse...
http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=13467

Abraços, 

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Transexualidade, Transtorno de Identidade de Gênero ou Transexualismo


   Transexualidade, Transexualismo, Síndrome de Harry Benjamin ou Transtorno de Identidade de Gênero são expressões diferentes para um mesmo conceito: a condição na qual o indivíduo se identifica psicologicamente como sendo do gênero oposto ao seu sexo biológico e sente impropriedade em relação às próprias características corporais e originais do seu sexo biológico. Esta condição de discrepância entre sexo biológico e identidade de gênero, por via de regra, gera um desconforto emocional e psicológico ao transexual, por isso existe a iniciativa de “transitar” (por meio de tratamento hormonal e cirurgias de redesignação sexual) de um gênero anatômico a outro. Recomenda-se a utilização do termo “transexualidade” ao invés de “transexualismo”, em função da idéia de patologização que passa o sufixo “-ismo”.

   Um transexual female-to-male (FTM, homem transexual) é alguém que sente que o seu gênero é masculino, embora tenha nascido com corpo feminino; um transexual male-to-female (MTF, mulher transexual) é a pessoa que sente que o seu gênero é feminino, embora tenha nascido com corpo masculino. Os intersexuais (hermafroditas), pessoas com características físicas ou genéticas de um sexo indefinido, não são a priori considerados transexuais.
   Muitas vezes os transexuais sabem que se sentem do gênero oposto ao sexo biológico desde que são crianças, expressam o desejo de pertencer gênero oposto ao sexo biológico, preferem brinquedos ou brincadeiras do sexo biológico oposto, entre outras coisas. Por exemplo, um menino transexual pode expressar o desejo de se vestir com roupas de menino, preferir carrinhos a bonecas, futebol a brincar de casinha.
   Contudo, apesar de que transexuais muitas vezes apresentem estes desejos quando crianças, não necessariamente uma criança que expresse esses desejos é transexual. Existem crianças que podem expressar desejos e incertezas com relação ao gênero ao qual pertencem, mas que perdem o interesse em pertencer ao sexo oposto durante a adolescência.
   Também há casos em que um transexual apenas começa a expressar o desejo de pertencer ao gênero oposto ao seu sexo genético já na adolescência, ou na fase adulta.
   Algumas pessoas definem “transexual” como uma pessoa que passou por cirurgia de redesignação sexual, algo equivocado. Não necessariamente uma pessoa cuja identidade de gênero é oposta ao sexo biológico irá passar por todas as cirurgias de redesignação sexual, e há os que ainda não transitaram de um gênero anatômico e social a outro, mas vão transitar. Transexual é o indivíduo que apresenta características de disforia de gênero independente de ter feito cirurgia.
   Há transexuais em todo o mundo, e, inclusive, existiram em vários períodos da história da humanidade em diferentes sociedades.

    Estes são o símbolo e a bandeira mundiais da transgenereidade e da transexualidade:





   Causas prováveis da disforia de gênero seriam o banho hormonal do feto durante a gestação (se com algum hormônio em excesso), peculiaridades genéticas ou até transtorno de estresse pós-traumático (no caso de trauma sexual muito grave). Mas não há consenso ou predominância na opinião dos especialistas em relação a isso.
   Mesmo que as causas da transexualidade não sejam ainda totalmente compreendidas pela ciência, existem evidências de que transexualidade é uma condição neurológica (ou seja, não é um transtorno mental/psicológico). Uma pessoa transexual não tem como deixar de ser transexual. Contudo, existem tratamentos hormonais e cirurgias que podem ajudar a fazer com que a pessoa se sinta melhor e possa viver melhor de acordo com o seu gênero psicológico.



Fonte:

http://www.ftmbrasil.org/p/transexualidade-disforia-de-genero_09.html#oquee

domingo, 23 de setembro de 2012

Quer aumentar seu desejo sexual? Pense e Dialogue

Das diversas queixas em consultório, a mais comum são mulheres que não possuem vontade de fazer sexo.
Isso fica latente quando elas estão em um relacionamento sério: namoro, noivado e até casamento de anos.
Mas por que isso ocorre?
Será que a mulher não tem desejo sexual mesmo, ou será que esse desejo não é e nem pode ser desenvolvido, experimentado? 
Passamos do papel de filha para o papel de esposa quando casamos, e não exercemos o papel de mulher. Papel de mulher é o momento que podemos cuidar de nós mesmas, amadurecer nossas vontades e conseguir definir o que é meu, de minha vontade e o que é de vontade do outro. Neste momento, colocamos em ordem um pouco da nossa vida, de nossos desejos e podemos experimentar o que a vida oferece e viver nossa intimidade.
Difícil isso? 
Sim, muito difícil!
Somos, a todo momento cobradas de tudo. De nosso corpo estar perfeito, de que precisamos casar antes dos 25 anos e se passarmos disso estamos ficando velhas, até porque o primeiro filho tem que vir antes dos 30 anos. Somos sempre cobradas de nossos comportamentos e atitudes.
Temos que dar conta de sermos ótimas profissionais, de cuidar de tudo dentro de casa.
Temos que dar conta de tudo, de tudo mesmo. Isso sem falar do sexo.
Sexo?
Mas em que momento nos foi falado sobre a sexualidade, sobre sexo?
Aprendemos desde pequenas a cuidar da casa, pois isso é coisa de mulher.
Aprendemos a cuidar dos irmãos mais novos, pois isso é coisa de mulher.
Aprendemos a cuidar do outro, para saber cuidar do marido, pois isso é coisa de mulher.
Aprendemos a cuidar da nossa sexualidade?
Não!
Esqueceram de nos ensinar sobre isso, e o que dá a entender é que quando saímos do papel de filha, apertamos um botão e ao começar o papel de esposa nossa sexualidade está pronta.
Acredito que esse é um dos fatores que faz com que a mulher não tenha desejo, ou pouco desejo pelo companheiro, pois em que momento nos fora permitido que sentíssemos desejo sexual pelo outro?
Nós aprendemos várias tarefas, desde a infância, (cuidar da casa, dos filhos e marido) e nos apossamos dela, dizendo que isso é papel de mulher.
Os companheiros não questionam sobre a melhora no relacionamento em dividir as tarefas de casa.
Se pararmos para pensar, dividir as tarefas domésticas resta mais tempo para o casal viver sua intimidade, além da melhora na disposição, principalmente da mulher.
Mas será que as mulheres permitem essa divisão, ou preferem se esconder atrás desta desculpa de responsabilidades domésticas e fadigas?
Importante pensar, se, a mulher não está tendo desejo, o que este companheiro tem feito para ajudá-la? 
Mas como dialogar, se nós mulheres aprendemos a escutar e acatar o que o outro propõe, a submissão?
Percebo a necessidade, aliás uma grande necessidade do diálogo entre os casais. Isso, não depois do casamento, mas no início do relacionamento, pois o casamento já vem com as responsabilidades divididas, estabelecidas e parecem não serem flexíveis.
Dialogar sobre as necessidades do casal, no que diz respeito à vida a dois: finanças, vontades, sonhos, metas de vida e principalmente sobre suas intimidades e sexualidade.
Divida seus medos, angústias com seu companheiro e ouça-o. Busquem ajuda a dois.
Sexualidade feminina é um tema que não deve ser falado, mas sim explorado e vivido intensamente.
Permita-se ser filha, mulher, esposa, e feliz!
A suas necessidades dependem das suas mudanças!


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Programa Falando Nisso - TV Band Vale - 29 de agosto de 2012

Bom dia,

Para você que não teve a oportunidade de ver o Programa "Falando Nisso", na TV Band Vale, no dia 29 de agosto de 2012, 
Deixo aqui os links dos quatro blocos, cujo tema foi: "Não sinto mais desejo pelo meu parceiro".
Espero que goste e divulgue!

http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=12911

http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=12910

 http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=12909

 http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=12908

Abraços,

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana

ANORGASMIA - Vanguarda Comunidade (Programa completo)

Bom dia...

Para você que não assistiu o Programa Vanguarda Comunidade, sobre ANORGASMIA, na manhã de 19 de agosto de 2012, deixo aqui os links dos três blocos.
Espero que goste e divulgue!

Acessem...
 

Abraços,
Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana


Dia do Sexo

Bom dia...
Feliz dia...
Hoje é dia do SEXO...
Esta data foi criada por uma Cia de marketing, juntamente com uma marca de preservativo.
Mas por que 6 de setembro?
Esta data é bem sugestiva, 6/9, concorda?
Brincadeiras a parte...
Não estou aqui pra dizer...vamos fazer sexo, hoje é uma data pra isso.
Sexo é algo da nossa natureza como seres humanos, uma necessidade fisiológica, pena que reprimida pela sociedade.
Como podemos acreditar que o sexo é sujo? Sendo que é ele dele que vem a vida...
Nós mulheres desejamos tanto a maternidade. Que tal esse filho ser fruto de um momento de amor e prazer?
Sexo faz bem a vida, ao corpo e à saúde!
Hoje é dia de pensar e repensar o sexo, a sexualidade.
Hoje é dia de parar pra filtrar tudo que te dizem, tudo que você lê em relação ao sexo e acreditar que ele pode estar presente em sua vida não como um peso, uma obrigação, mas como mais um componente para ser feliz!
Se sexo for assunto pesado pra você, leia e reflita, pense!
Se você não gosta de sexo, por seus motivos e não queira mudar isso, tudo bem.
Mas se você quer mudar, faça esse exercício do pensar, procure ajuda de especialistas. Seu conceito de vida irá mudar, pode ter certeza!
Antes de falar em orgasmo, ler sobre orgasmo, precisamos ler e saber mais sobre o sexo, o desejo, o seu corpo!
O bom sexo começa nos seus pensamentos, na sua permissão!
Comemore este dia da melhor maneira possível, mas que ela te faça bem e te dê prazer!

domingo, 2 de setembro de 2012

Oficina de Sexualidade Feminina - SOS Mulher

Oficina de Sexualidade Feminina...Afeto, Respeito e Prazer
SOS Mulher - São José dos Campos - 31 de agosto 2012.



Abertura da Oficina..
Sexualidade Feminina...Afeto, Respeito e Prazer

A importância de conhecer nosso corpo !

Ouvindo as participantes, pude aprender e trocar ótimas experiências!

Conversando com o grupo...

Eu, Psicóloga Laira e Assistente Social  Talita!

Psicóloga Laira orientando as participantes sobre o trabalho do SOS Mulher...interessante e esclarecedor!!


Á todos do SOS Mulher, obrigada pelo convite e pelo carinho com que fui recebida.
Obrigada pela oportunidade de transmitir aprender mais um pouco sobre a sexualidade...Sexualidade Feminina.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Programa Falando Nisso - TV Band Vale


Boa noite...

Amanhã, dia 29 de agosto, estarei ao vivo no Programa "Falando Nisso", na Tv Band Vale, conversando sobre...
NÃO SINTO MAIS PRAZER COM MEU PARCEIRO E AGORA?
Das 13h55 às 14h35.
Ao vivo...será um bate papo informativo e

 muito interessante!!!
Abraços,

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana
http://tvbandvale.com.br/v2/programa.php?id=114

domingo, 26 de agosto de 2012

Vaginismo


Foi Marion Simms, em 1862, quem primeiro designou e descreveu o vaginismo como um reflexo de defesa da musculatura do solo pélvico. Nele há um espasmo dos músculos perineais, que impedem total ou parcialmente a penetração da vagina, impossibilitando ou dificultando o coito e o exame ginecológico.
No vaginismo grave, além do espasmo da musculatura perivaginal, a paciente contrai os músculos adutores da coxa diante da simples aproximação do parceiro, a ponto de os joelhos ficarem como que colados um contra o outro. Não é de admirar que grande parte dos casamentos não consumados seja de mulheres vagínicas. No entanto, o quadro nem sempre é tão dramático, podendo apresentar diferentes intensidades. Nas formas mais simples, é possível penetração vaginal, ainda que incompleta.
O comum é que as pacientes vagínicas não tenham problemas de desejo nem tampouco com a excitação e o orgasmo. São pessoas perfeitamente responsivas, com boa lubrificação vaginal e que podem considerar a atividade sexual não coital aprazível e até muito gratificante.
O quadro é essencialmente funcional, o que o diferencia daqueles em que há lesões ou anomalias orgânicas que impossibilitam a penetração.
  
Classificação
O vaginismo pode ser primário ou secundário. Conceituamos como primários os casos em que a dificuldade sexual se manifesta desde a primeira tentativa de penetração, daí por que esses pacientes costumam ser portadoras de hímens íntegros ou parcialmente rotos.
Vaginismo secundário é aquele que aparece após um período da vida sexual ativa, determinado por uma motivação suficientemente  forte para estabelecer e condicionar a resposta espasmódica.

Etiologia
Walthard, em 1909, ao publicar em Munique um artigo intitulado “A etiologia psicogênica e a psicoterapia do vaginismo”, chamou a atenção pela primeira vez para a causalidade psicológica dessa disfunção.
O medo é a causa imediata do vaginismo, condicionando os músculos a uma reação de contratura. Inúmeras são as condições que podem determinar o medo da penetração. Ele pode decorrer de tentativas coitais dolorosas e repetidas, na vigência de algum processo orgânico pélvico. Nesses casos, embora o espasmo tenha sido determinado inicialmente como uma reação de defesa ao distúrbio local, a origem psicossomática do quadro se tipifica quando permanece a contratura, mesmo após a remoção das primitivas causas físicas detonadoras.
Com maior freqüência, o vaginismo primário tem sua origem em causas psicossociológicas. É comum encontrar na história dessas vagínicas um tipo de educação restritiva ou punitiva, em que o controle sobre os aspectos sexuais tenha sido tão intenso a ponto de desenvolver uma verdadeira repulsa pela atividade sexual. Em outras mulheres, há vivências sexuais destruidoras, experiências passadas de situações traumáticas, tentativas de estupro, visualização de cenas de sadismo, relatos distorcidos sobre a vida sexual.
Dessa mesma forma, o vaginismo secundário pode resultar de algum processo orgânico causador de dispareunia. Passando a ser a relação sexual uma situação aversiva, a paciente pode ter adquirido o hábito de esquiva que persistiu mesmo após a integral cura do processo orgânico. Quando a mulher é posta em uma situação da qual não é capaz de se esquivar, o medo da dor pode se apresentar de forma tão intensa que se exterioriza fisicamente por violenta contratura, acompanhada de fenômeno doloroso adicional que retroalimenta a cadeia que leva ao reflexo contrátil. Receio de gravidez, fobia de câncer, exames ginecológicos traumáticos e partos difíceis são outras causas que podem determinar o medo e produzir vaginismo.   
As mulheres vagínicas, autoritárias e agressivas dificilmente se submetem ao parceiro masculino. Não se deixam conquistar pelo amor, o que as faria sentir-se inferiorizadas. A relação entre os sexos pode ser sua real característica para se converter numa luta pelo poder conjugal. Elas costumam sagrar-se vitoriosas, pois quase sempre escolhem homens fracos, gentis e resignados como companheiro, os quais podem ser manipulados com facilidade. Com certa freqüência esses homens são portadores de disfunções eréteis primárias; outras vezes, o comportamento tirânico da mulher termina por castrá-lo psiquicamente, estabelecendo nele uma disfunção erétil reativa.
É interessante constatar que também há padrões de personalidade nos parceiros das vagínicas. Em geral, são indivíduos tranqüilos, reflexivos, tímidos, que elas se apressam em classificar como “muito compreensivos”, “delicados”, “inibidos” ou “inexperientes”. Essas rubricas muitas vezes escondem pessoas carentes de assertividade, personalidade passivas e dependentes, quando não servem de máscaras sob as quais se dissimulam disfunções eréteis ou quadros graves de ejaculação precoce.

Diagnóstico
O diagnóstico de vaginismo só deve ser feito por exame ginecológico que, além de evidenciar a disfunção, é capaz de precisar a intensidade do processo.
É importante levantar a história da dificuldade, procurando identificar as variáveis cognitivas e emocionais associadas, bem como caracterizar os medos e as fantasias. Como é freqüente haver disfunção sexual associada, é importante pesquisar os problemas relacionados ao homem.
Com efeito, uma disfunção ejaculatória grave ou um problema de ereção pode impedir a consumação do ato, e a mulher, por inexperiência ou ignorância, julgar-se responsável pelo problema. Essas intojeções são mais freqüentes do que se pensa.
Vale esclarecer, entretanto, que o vaginismo descoberto acidentalmente no curso de um exame ginecológico nem sempre deve ser tratado. A disfunção que exige terapia é aquela por que o par está em conflito, ou quando a paciente não tem parceiro certo. Se há um binômio disfuncional adequado, a harmonia pode ser tão perfeita e as gratificações sexuais sem penetração serem tão intensas que o tratamento isolado de um dos parceiros pode promover a inadequação sexual do par.
Também tem sido discutido se o quadro disfuncional masculino pode ou não ser desencadeado pelo comportamento vagínico da mulher. Acreditamos que, embora isso seja possível, na maioria das vezes a disfunção já existia. De qualquer forma, o exame do homem é um dos passos imprescindíveis do diagnóstico e da terapia do vaginismo, que busca como finalidade precípua não a simples eliminação de processos disfuncionais, mas a adequação intra e interpessoal.

Fonte:

Cavalcanti, R. Cavalcanti, M. Tratamento Clínico das inadequações sexuais. 3.ed. São Paulo:Roca, 2006. p.264-265.