quarta-feira, 31 de julho de 2013

No Dia do Orgasmo (31/07), especialista ensina os cinco segredos do prazer feminino




Os poucos e compensadores segundos do auge da transa têm uma data de comemoração: 31 de julho é o Dia do Orgasmo. E, ainda hoje, com o sexo mais liberto, não são poucas as mulheres que não conseguem atingir esse grande momento do prazer sexual. De acordo com com o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, as mulheres estão habituadas a esperar que o prazer venha apenas das relações sexuais e não tocam o próprio corpo. "O segredo do orgasmo consiste em conhecer as próprias necessidades e limites, dedicar-se em pensamento e no ato, experimentar sempre e insistir no que lhe dá prazer". Veja cinco itens que o especialista aponta para que o orgasmo aconteça:

1. Dedique-se ao sexo
Desenvolva a capacidade de dedicar a atenção e o pensamento às questões sexuais. Isso permite usar a fantasia, conhecer seus limites e descobrir mais sobre o próprio comportamento sexual. "Invista diariamente nesta atividade interna. Ao se exercitar, pensar e fantasiar, a mulher poderá reconhecer o que lhe envolve, o que lhe excita, o que lhe produz desejo e motivação, assim como o que deverá ser evitado", afirma Oswaldo. 

2. Explore seu corpo
Reconheça como o corpo pode e deve receber estímulos táteis que sejam importantes para a atividade sexual. A masturbação é essencial para facilitar o orgasmo depois, durante uma transa. "Se as mulheres desejam que o orgasmo ocorra com a penetração, é necessário que treinem desta mesma forma. A maioria das mulheres que se masturba aprende a ter orgasmos apenas com estimulação clitoriana e, assim, habitua-se à prática. Depois, não sabem como ter orgasmos nas relações sexuais de penetração", explica Oswaldo.

3. Combata a timidez
A mulher deve aprender a mostrar o que sente e dizer isso ao parceiro. Muitas consideram que não devem e nem precisam contar o que querem ou precisam ao homem. "Falar, com todas as palavras, sem usar formas infantilizadas, facilita que os prazeres do sexo ocorram", diz o especialista.

4. Não desvie a atenção
Pensar em questões que produzem ansiedade ou distraem é um problema. Seja por imaginar que um filho pode entrar no quarto ou ficar preocupada sua forma física, por exemplo. Aprenda a lidar com as suas inseguranças. Mas, se perceber que não consegue isso sozinha, pense se não é a hora de procurar um acompanhamento psicológico.

5. O papel do homem
O homem não pode ser considerado como o responsável por dar prazer à mulher. Ele tem o seu papel, que é importante, mas um orgasmo não depende só dele. "O parceiro deve estar atento ao que a mulher diz para que saiba o que fazer. O homem precisa compreender que precisa dedicar-se emocionalmente ao momento  e saber quais são os objetivos de ambos estarem juntos. A parceira reconhecerá no seu toque a sua disponibilidade", afirma Oswaldo.

Fonte:

sábado, 6 de julho de 2013

Disfunção erétil: 90% dos impotentes são sedentários



     Pelo visto, curar impotência é mais fácil do que muitos pensavam: já pensou em simplesmente levantar a bunda da cadeira?
     Cientificamente falando, claro que a disfunção erétil pode ter outras causas e tratamentos mais complicados podem ser necessários. Mas um novo estudo descobriu que 9 em cada 10 homens com impotência sexual são sedentários. É muita coisa, não?
     A impotência atinge até 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos pelo menos uma vez na vida. O número é maior em homens na faixa etária dos 40 anos. Todo ano, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, um milhão de casos são registrados no país.
     Agora, um estudo do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde em São Paulo, que recebe cerca de 300 pacientes com o problema por mês, descobriu que 90% deles são sedentários – a ponto de não fazerem exercício nem de fim de semana (famosa “pelada”). Além disso, 40% deles também são fumantes.

Cigarro e sedentarismo: porque causam impotência?

     Segundo o urologista responsável pelo centro, Joaquim Claro, a relação do sedentarismo com a impotência é indireta. “O problema está ligado às consequências da falta de atividade física, como obesidade, diabetes, colesterol alto e hipertensão. Essas são as vias finais que levam ao aparecimento ou à piora da disfunção”, diz o especialista.
     Ou seja, quem não pratica exercícios e tem maus hábitos alimentares ganha peso e desenvolve doenças que formam as condições orgânicas da disfunção erétil. Como assim “condições orgânicas”?
Além dos estímulos (como tato e visão), é o cérebro que comanda as reações nos nervos, músculos e circulação (que enchem os corpos cavernosos do pênis de sangue e permitem a ereção). Sendo assim, as más condições de saúde apresentadas acima tornam os vasos sanguíneos mais “duros”, dificultando a vasodilatação (nada de pênis ereto).
     A relação da disfunção erétil com o tabagismo é ainda mais direta (é nessa hora que o fumante se lembra do aviso de impotência sexual impresso nos maços de cigarros e se arrepende de não o ter levado a sério). O cigarro obstrui os vasos sanguíneos, que levam menos sangue até os corpos cavernosos do pênis. “Os fumantes com mais de 55 anos geralmente apresentam algum grau de impotência”, afirma Claro.

Tratamento

     A maioria dos 300 pacientes que procuraram ajuda do Centro tem mais de 40 anos e já havia tentado outros tratamentos e remédios orais anteriormente.
     Como não é somente o sedentarismo e o tabagismo que colaboram para a impotência sexual – as principais causas são psicológicas ou emocionais, neurológicas (por conta de doenças como diabetes ou câncer de próstata), vasculares (entrada rápida de sangue), hormonais e uso de medicamentos como antidepressivos – apenas um médico especialista pode indicar qual o melhor tratamento para cada pessoa.
     Mas eles já informam que é papel do homem reconhecer quando essas falhas são “eventuais” e quando é o momento de procurar ajuda – aquele papo de que “é normal, todo homem ‘brocha’ alguma vez na vida” é verdade estaticamente falando, no entanto, para sua própria qualidade de vida, é melhor que o sexo masculino esteja preparado para assumir quando o problema for além.
     Por fim, lembre-se: com uma vida saudável, atividade física, alimentação balanceada e baixo índice de gordura abdominal (vulga “barriga de chope”), é possível prevenir a disfunção erétil.

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