segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
domingo, 26 de outubro de 2014
A incompatibilidade sexual
A incompatibilidade sexual se reflete na atração sexual mútua, assim como na coincidência das referências sexuais de ambos, ou seja, o comportamento, os jogos ou as situações que excitam os dois. Muitas vezes, chamamos essa compatibilidade de química… olhar, cheirar, sentir, simplesmente perceber que essa pessoa ativa o desejo sexual quase que automaticamente.
Os casais compatíveis sexualmente costumam se entender de maneira bastante espontânea na comunicação verbal. Um sabe do que o outro gosta, qual é o momento de mudar de estímulo para manter um ritmo, acariciar determinadas zonas erógenas e como fazer isso. Se o relacionamento é harmônico e nenhum dos dois apresenta disfunções, o sexo é completamente satisfatório e parte importante da união. Com o tempo, a compatibilidade sexual pode se enriquecer se o casal pesquisa, fala sobre as fantasias e conhece diferentes jogos eróticos.
Em contraposição, falamos de incompatibilidade sexual quando o parceiro não corresponde às expectativas eróticas do outro. Há diferenças marcadas entre a imagem que se tem de uma pessoa sensual em comparação com as características reais do parceiro. Também é comum que os estilos eróticos sejam opostos. Por exemplo, um pessoa gosta de sexo calmo, lento, suave e a outra se sente atraída por um erotismo mais instintivo e visceral. A incompatibilidade sexual é comum em casais que não se aproximaram pela atração sexual, mas por outros fatores como: segurança afetiva, status social, poder econômico, desejo de formar uma família, pressões externas.
Dentro da compatibilidade/ incompatibilidade sexual, também são incluídos os “termostatos sexuais”. Cada pessoa tem um nível próprio de desejo sexual como parâmetro que, ainda que varie de acordo com diferentes fatores, é algo muito pessoal. Quando os dois membros do casal têm um nível de impulso sexual muito diferente, encontram-se diante de um aspecto incompatível, ainda que, utilizando algumas manobras terapêuticas, às vezes seja possível entrar em conciliação e chegar a um ponto satisfatório.
Agora, vamos falar de soluções. A possibilidade de resolver um problema de incompatibilidade é relativa. Tudo depende do tamanho das diferenças. Se há um ponto de atração mútua e satisfação com alguns jogos eróticos, trata-se de reforçar esses aspectos compartilhados. Depois, é preciso estabelecer acordos em relação às diferenças. Por exemplo, se há discrepâncias quanto às posições sexuais que dão mais prazer ou o ritmo da penetração que estimula mais, cada um deve ter um momento para desfrutar à sua maneira. Não se esqueça que durante o sexo é preciso manter um equilíbrio entre dar prazer e recebê-lo.
Por Dr. Ezequiel López Peralta
Fonte:
http://discoverymulher.uol.com.br/familia/sexo/a-incompatibilidade-sexual/
Acesse também:
https://www.facebook.com/pages/Vivendo-a-Sexualidade/326634087428663
https://www.facebook.com/pages/Sexualidadenaadolescencia/605519846145434
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Participação no Programa "Antes da Uma" - Rádio Stereo Vale - 08 de outubro de 2014
Boa tarde!
Amanhã, dia 08/10 (quarta-feira), estarei na Rádio Stereo Vale, das 11h00 às 13h00, no Programa Antes da Uma.
Sintonize 103,9 ou acesse
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http://stereovale.com.br/
Abraços,
Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana
https://www.facebook.com/pages/Vivendo-a-Sexualidade/326634087428663
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Participação no Programa "Antes da Uma" - Rádio Stereo Vale - 11 de setembro de 2014
Boa tarde,
Nesta quinta-feira, dia 11 de setembro, estarei na Rádio Stereo Vale, participando do Programa Antes da Uma, das 11h00 às 12h00. Falaremos sobre Compulsão Sexual.
Sintonize 103,9
Ou acesse:
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Abraços,
Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana
sábado, 6 de setembro de 2014
Feliz Dia do Sexo
Criado pelo marketing de uma empresa de preservativo para estimular suas vendas, esta data pode ser utilizada para pensar e repensar a vida sexual e sua sexualidade.
Pensar nas mensagens que recebemos sobre o sexo, sobre sua sexualidade.
Para os homens, uma imposição, quase uma obrigação de que eles devem querer a todo momento e com todas as mulheres.
Para as mulheres já é diferente. Devem envolver sexo e amor, devem ser difícil, não podem ter desejo e muito menos expressar, mesmo que seja para eu companheiro.
Essas mensagens causam sofrimentos, pois impede de ver o sexo da sua maneira mais genuína: prazer.
Sexo é o maior prazer físico que o ser humano pode sentir, traz benefícios para saúde física e mental. Melhora as cólicas, reduz os riscos de doenças cardíacas, aumenta imunidade, diminui os riscos de infarto, queima calorias, aumenta a imunidade e outros.
Para alguns o sexo é sofrimento, principalmente para quem apresenta disfunção sexual. Para homens e mulheres, as disfunções interfere no prazer, na relação com o outro e consigo mesmo. Capaz de diminuir a auto estima, de fazer com que homens e mulheres sintam-se menos e incapaz.
Sexo é troca de saliva, de suor. É toque, carícia, permissão para o prazer.
É deixar ser explorado pelo corpo de outro em troca de prazer.
É permitir fantasiar, explorar a imaginação.
É desfocar e deixar-se levar pelo prazer.
Sexo não tem receita, cada um tem sua particularidade, sua maneira de sentir e dar-se ao prazer.
Sexo não é obrigatório e sim mais uma maneira de ser ser feliz, de ter mais prazer e viver!
Quer saber mais sobre o sexo, sua sexualidade:
https://www.facebook.com/pages/Vivendo-a-Sexualidade/326634087428663
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Participação no Programa "Antes da Uma" - Rádio Stereo Vale - 07 de agosto de 2014
Boa noite!
Nesta quinta-feira, dia 07/08, estarei na Rádio Stereo Vale, das 11h00 às 13h00, no Programa Antes da Uma, falando sobre Sexualidade Humana.
Sintonize 103,9 ou acesse
Abraços,
Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana
domingo, 27 de julho de 2014
Orgasmo feminino: para que serve? Descubra aqui!
Devem haver poucas questões da sexualidade humana mais rancorosas do que aquelas a respeito do orgasmo feminino. Os cientistas concordam que as mulheres provavelmente começaram a ter orgasmos como um subproduto de os homens os terem, semelhante à forma como os homens têm mamilos porque as mulheres têm.
Como Elisabeth Lloyd, uma filósofa da ciência e bióloga teórica da Universidade de Indiana (EUA), coloca em seu livro de 2005, “The Case of the Female Orgasm: Bias in the Science of Evolution” (“O Caso do Orgasmo Feminino: Um Viés na Ciência da Evolução”, em tradução livre): “As fêmeas têm o tecido [clitórico] erétil e nervoso necessário para o orgasmo em virtude da forte pressão seletiva em curso dos homens pelo sistema de entrega de esperma do orgasmo masculino e ejaculação”.
No entanto, por que as mulheres têm orgasmos ainda é muito debatido.
Para que serve o orgasmo feminino?
Os orgasmos masculinos existem, acredita-se amplamente, para incentivar os homens a espalharem suas sementes. Em valor nominal, seria fácil dizer que as mulheres têm orgasmos pela mesma razão: para incentivá-las a ter relações sexuais e fazer bebês. Entretanto, na prática, em comparação com o orgasmo masculino, o orgasmo feminino é muito difícil de conseguir. Mesmo dentro de cada mulher existem muitas variações e 10% delas não chegaram a alcançá-los, nem ao menos uma vez. E, ao contrário do orgasmo masculino, o orgasmo feminino não é um pré-requisito para a gravidez.
Então, por qual motivo as mulheres têm orgasmos? Existem dois campos que se opõem firmemente nesta questão. O primeiro grupo propõe que ele tem uma função adaptativa em uma das três categorias: ligação do casal, seleção de parceiros e fertilidade melhorada. Vamos analisá-los separadamente.
A teoria da ligação do casal sugere que os orgasmos femininos unem os parceiros, garantindo dois pais para a prole. Por outro lado, a seleção de parceiros propõe que as mulheres usam o orgasmo como uma espécie de prova de fogo para avaliar a “qualidade” dos parceiros. A teoria da fertilidade melhorada, entretanto, propõe que as contrações uterinas durante o orgasmo feminino ajudam a “sugar” o esperma para o útero.
Outro campo, todavia, afirma que o orgasmo feminino é até hoje um subproduto incidental do orgasmo masculino, e não uma adaptação evolutiva. “Não há nenhuma ligação documentada entre as mulheres que têm orgasmos, ou que os têm mais rápido, como tendo mais ou melhor prole”, defende Lloyd.
A dissidência entre os dois campos se aprofundou há cerca de dois anos, com a publicação de um novo estudo de gêmeos na revista “Animal Behavior” que parece descartar a teoria do subproduto do orgasmo feminino. Os pesquisadores Brendan Zietsch, da Universidade de Queensland, na Austrália, e Pekka Santtila, da Universidade Abo Akedemi, na Finlândia, perguntaram a 10 mil gêmeos e gêmeas finlandesas e seus irmãos para informarem sobre a sua “orgasmabilidade” (termo usado no estudo).
Eles procuraram semelhanças na função do orgasmo entre gêmeos femininos e masculinos. Se a teoria do subproduto do orgasmo feminino fosse verdade, dizem eles, essa semelhança deveria existir. Devido às diferenças inerentes ao orgasmo entre as mulheres e os homens, foi solicitado que as mulheres relatassem quantas vezes elas tinham orgasmos durante o sexo e o quão difícil era atingi-los, enquanto os homens foram questionados quanto tempo levavam para atingir o orgasmo durante o ato sexual e quantas vezes eles sentiram que ejacularam muito rapidamente ou muito lentamente.
Zietsch e Santtila descobriram fortes correlações de orgasmabilidade entre gêmeos idênticos do mesmo sexo, e mais fracas, mas ainda significativas, semelhanças entre gêmeos não idênticos do mesmo sexo e seus irmãos. No entanto, eles não encontraram correlação alguma na função do orgasmo entre gêmeos do sexo oposto. “Nós mostramos que, enquanto a função do orgasmo masculino e feminino são influenciadas por genes, não existe uma correlação cruzada de gênero na função do orgasmo – a orgasmabilidade das mulheres não se correlaciona com orgasmabilidade de seu gêmeo”, explica Zietsch. “Como tal, não existe um caminho pelo qual a seleção do orgasmo masculino possa ser transferida para o orgasmo feminino, caso em que a teoria do subproduto não pode funcionar”.
Zietsch diz que ele não tem uma teoria favorita sobre a função evolutiva do orgasmo feminino, mas se forçado a escolher, diria que ele fornece às mulheres uma recompensa extra para se engajar em relações sexuais, aumentando assim a frequência destas relações e, por sua vez, a fertilidade. (Ainda não existe prova alguma, porém, como Lloyd aponta.) Zietsch continua: “Eu mostrei em outro artigo, no entanto, que há apenas uma associação muito fraca entre a taxa de orgasmo das mulheres e sua libido, então a pressão da seleção sobre o orgasmo feminino é provavelmente fraca – isso pode explicar por que muitas mulheres raramente ou nunca têm orgasmos durante o sexo”.
Lloyd e outros proponentes da teoria do subproduto concordam que a pressão de seleção fraca poderiam estar atuando sobre o orgasmo feminino, contudo não acham que seria o suficiente para mantê-lo ao longo das eras da evolução humana. Pelo contrário, se o orgasmo feminino confere quaisquer benefícios reprodutivos para a raça humana, seria por um acaso feliz. Sem surpresa, Lloyd enxerga vários problemas no estudo dos dois pesquisadores. “Comparar diferentes traços do orgasmo em mulheres e homens é querer forçar uma relação entre duas coisas fundamentalmente diferentes”, afirma ela.
Kim Wallen, um neuroendocrinologista comportamental da Universidade Emory e colaborador frequente de Lloyd, explica a questão desta forma: “Imagine que eu queria comparar altura em homens e mulheres. Nas mulheres, eu usei uma medida a partir do topo da cabeça até a sola do pé. Nos homens, usei a rapidez com que eles conseguem ficar de pé. Será que eu ficaria surpreso que cada medida foi correlacionada em gêmeos idênticos dentro de sexos, mas não correlacionada em gêmeos de sexos diferentes? Tal resultado seria o que foi previsto e nem um pouco surpreendente. Zietsch e Santtila fizeram o equivalente a esta experiência usando o orgasmo em vez da altura”.
Wallen também aponta que estudos anteriores mostraram que os traços sob forte pressão seletiva mostram pouca variabilidade, enquanto que aqueles sob pressão fraca tendem a mostrar maior variabilidade. “Pênis e o tamanho da vagina – ambos necessários para a reprodução – mostram pouca variabilidade, sugerindo que eles estão sob forte pressão seletiva”, acrescenta Lloyd. “Enquanto o comprimento do clitóris é altamente variável”. Wallen afirma que Zietsch e Santtila “optaram por comparar maçãs com laranjas, porque a evidência é muito forte que os orgasmos femininos e masculinos estão sob diferentes graus de pressão seletiva, exatamente o argumento que eles estavam tentando refutar”.
Para seu crédito, Zietsch e Santilla reconheceram as limitações do seu estudo, tanto no artigo, como em entrevista. Obviamente, ainda há muito trabalho pela frente. “Descobrir a função do orgasmo feminino, se houver, provavelmente vai exigir amostras geneticamente informativas muito grandes, dados de fertilidade, e informações detalhadas sobre o comportamento sexual, taxa de orgasmo, e as condições e os parceiros envolvidos”, defende-se Zietsch. “Eu tenho planos, mas o debate provavelmente não será resolvido nos próximos anos”.
Você pode estar se perguntando o que nós sabemos, de fato, sobre o orgasmo feminino. Bem, estamos mais perto de saber por que eles são tão poucos e distantes entre si durante o sexo. Em um artigo publicado online em janeiro de 2011 no portal da revista “Hormones and Behavior”, Lloyd e Wallen descobriram que quanto mais longe o clitóris é da abertura urinária, menos provável é que a mulher vá conseguir atingir o orgasmo regularmente com a relação sexual. Se o elo se mantiver em experimentos futuros, diz Lloyd, estabeleceria que a capacidade de uma mulher de ter um orgasmo durante o sexo repousa sobre uma característica anatômica que provavelmente varia de acordo com a exposição aos hormônios sexuais masculinos no útero. “Tal característica poderia estar sob seleção”, complementa a estudiosa. “Porém, isso teria que ser investigado. Até agora, nenhuma força seletiva parece surgir”.
Fonte:
http://hypescience.com/para-que-serve-o-orgasmo-feminino/
terça-feira, 24 de junho de 2014
Corpo, Saúde e Sexualidade
Vivemos hoje um grande momento na história da humanidade, em que a informação e o conhecimento são possíveis a todos. Nesse instante, temos a capacidade de aprender e desenvolver várias habilidades, descobrir novas formas de autoconhecimento e autodesenvolvimento. Podemos aprender a aprender pelo prazer, mudando uma configuração ultrapassada de que o autoconhecimento e a evolução só se fazem na dor e de que o outro é responsável pelo que sentimos e pensamos.
Todos nós falamos, em algumas ocasiões, sobre sexualidade. E, na maioria das vezes, o senso comum confunde sexo com sexualidade. Sexo é uma prática eminentemente genital, enquanto sexualidade é uma postura de vida. Sexo está ligado à reprodução, aos órgãos genitais, enquanto sexualidade está ligada ao prazer, à excitação. E é nesse conjunto de sensações e de vivências, que vamos experimentando, criando e produzindo o objeto do nosso interesse.
Sexualidade é entender o prazer como direito e necessidade, como exercício ao merecimento e à abundância de tudo o que projetamos e desejamos com presença. Ela é a energia que extrapola a experiência do prazer físico e atua de forma direta na qualidade da saúde e longevidade e, com isso, permite melhor funcionalidade corporal, vitalidade, alegria, vida.
Corpo, saúde e sexualidade trazem uma proposta mais ampla no contexto da consciência corporal. Vemos o ser humano num contexto universal, como parte de um holograma, de uma grande teia de vida, onde ele se interage e representa o macrocosmo no microcosmo. Somos um microcosmo que contém o macrocosmo. O corpo, expressão palpável e máxima do indivíduo, torna-se, assim, canal de materialização de processos evolutivos.
A consciência corporal usa as manifestações do corpo — os sintomas — como expressão daquilo que é predominante no indivíduo naquele momento, enquanto busca de resolução. Nesse sentido, podemos olhar, escutar, tocar as doenças, gerando a possibilidade de aprender, de relembrar o caminho da saúde, aqui vista como incorporação do direito ao merecimento e à abundância.
Não sabemos ainda viver sem adoecer, porque até agora não entendemos nosso direito ao prazer, à abundância, mas temos a possibilidade, a habilidade e o potencial de usar conhecimentos internos até então esquecidos do nosso “ser”, para gerar saúde, consciência. Podemos reorganizar, reavaliar, descobrir novos valores, sentidos e significados do que significa prazer. Evoluir pelo prazer, pela saúde física e emocional é uma possibilidade verdadeira.
Conversar sobre sexualidade, sobre prazer, sobre práticas e posturas que nos auxiliem e promovam uma nova visão sobre o corpo e sobre o prazer permite-nos reorganizar conceitos, dogmas e crenças a respeito do que traduzimos como prazer. Podemos conversar, aprender, experimentar, dentro de nossa capacidade e respeito, para evoluir nossa consciência global e específica sobre nosso corpo, sobre como conhecer e reorganizar, se for o caso, os fluxos de prazer.
Quando entendemos que a energia, o fluxo do prazer, vibra dentro de cada um de nós 365 dias por ano, 24 horas por dia, podemos acreditar que a evolução, o aprendizado e a vida podem ser vividos com prazer.
Conversar, aprender e ampliar nossas qualidades individuais, coletivas e universais, recuperando linguagens e informações, conhecendo mais sobre nós mesmos, para que se abram todas as janelas para a percepção é a meta, é a necessidade de todos nós.
Para fazer isso, precisamos conhecer nosso corpo, tomar posse do nosso corpo. Cada parte dele tem funções mecânicas, fisiológicas e emocionais, permeáveis à função de criação de movimentos, consciência ampliada e propriocepção.
Usamos o tempo todo o referencial anatômico e fisiológico para sustentar o pensamento dentro das funções emocionais e sensoriais. Entretanto, o que na verdade experimentamos já responde a movimentos mais sutis.
O corpo vai escrevendo, de forma detalhada, cada uma das nossas experiências e descreve como lidamos e reagimos a cada uma dessas experiências. A nossa história é contada por ele em todos seus sintomas. Lidar com o corpo nessa tradução gera informações sobre nosso psiquismo, porque todo nosso psiquismo está materializado em nosso corpo. Quando entendemos, não se faz necessário aquele sintoma, ele se desinstala, pois cada sintoma tem uma proposta.
A sexualidade tem, assim, o propósito de extrapolar o conceito de genitalidade a partir do desenvolvimento de um estudo e de posturas, exercícios, estímulos aos corpos erótico e físico, entendendo que a proposta é fazer mais vivos e mais presentes os níveis de consciência que atuam de forma direta na qualidade de saúde do nosso corpo, na quantidade e qualidade de vida saudável que nosso corpo vive.
Cada uma das posturas que envolvem nosso processo de sexualidade abrange diretamente as funções sensoriais e psíquicas daquelas partes do corpo físico. Para que possamos viver nossa sexualidade de uma maneira inteira, saudável e presente, é importante, primeiramente, nos darmos o direito ao nosso prazer. Que conheçamos o prazer em si, para que possamos promover o prazer para si. E à medida que vamos conquistando isso, à medida que vamos resgatando, fortalecendo e potencializando esse direito e essa liberdade, vamos desenvolvendo uma maior acuidade com a nossa habilidade de gerar prazer na troca sexual, na troca genital, no convívio, na troca com o ambiente, com os seres, na troca consigo mesmo.
Fonte:
http://corporalmente.com/?p=78
Quer saber mais sobre a sexualidade, sobre sua sexualidade, acesse:
https://www.facebook.com/pages/Vivendo-a-Sexualidade/326634087428663
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domingo, 25 de maio de 2014
Términos e crises no relacionamento pedem momento de luto antes de seguir em frente
Relacionamentos amorosos possuem o um movimento muito similar a nossa vida enquanto ser humano e indivíduo. Primeiramente, deve nascer, depois ser construído e desenvolvido, para então se tornar firme e sólido. Assim como também deve passar continuamente por cuidados e atenções para que se tenha uma previsão de longevidade. Exatamente, como o movimento de nascer e desenvolver de um ser humano.
Uma relação deve ser cuidada e alimentada e receber investimento contínuo, no tempo e limite certos, para poder chegar a algum futuro saudável. Então, partindo da ideia que toda relação nasce e cresce, devemos então entender que toda relação morre ou pode morrer. Tanto sentimentalmente (em perdas de certos encantos) como por vezes na concretude (separação).
Por vezes, uma relação amorosa acaba passando por uma angustia maior do que, aqueles dois indivíduos ou as vezes somente um deles podem suportar, como decepções, traições, agressões, mentiras, egoísmos desmedidos, ciúmes intensos... Situações como estas podem ser a justificativa para determinar o fim, isto é, a morte, daquela relação. Esta morte não precisa estar ligada somente a ideia de separação. Muitas vezes o casal opta por continuar ou recomeçar sua história e ficam juntos. Mas aquele impacto ou abalo vivido, com certeza, alterou suas histórias e daqui por diante tendem a ser um outro casal, logo essa será uma nova história, pois aquela primeira acabou, morreu, restando então o luto. E este luto, deve ser vivido e assumido, para que possam ter uma chance real de um novo futuro, ou viverão amargurando a frustração experimentada.
O luto é uma reação sentimental ligada às perdas importantes em nossas vidas. É uma fase transitória, mas com tempo indeterminado de duração, pois sua vivência é sempre particular para cada indivíduo e com certeza sua intensidade, impacto e tempo será determinado pela ideia que aquela pessoa possui sobre perdas. O luto de uma relação amorosa é muito próximo da ideia que temos de luto, quando morre um ente querido.
As fases do luto
Existem diversos estudos que abordam as fases e reações das pessoas presentes no luto, dentro das mais diferentes situações. Apesar das diferenças abordagens em cada estudo, de um modo geral todos eles acabam chegando nos conceitos abaixo ou bem próximo desta ideia. Mostrando que frente a grandes perdas, o ser humano transita entre fases, etapas reativas:
Negação ou isolamento - que envolve se isolar, não falar sobre ou não admitir a ideia de perda, é um mecanismo de defesa para se proteger da dor;
Sentimento hostil - surge a raiva, agressividade, hostilidade, inveja entre outros similares por não conseguir mais se manter negando aquele fim;
Negociação ou barganha - após perceber que a hostilidade também não resolveu a dor da perda, começa então, uma tentativa desesperada de negociação com a própria emoção ou com quem achar ser o culpado de sua perda. Promessas, pactos, orações e outros recursos são muito comuns;
Depressão ou choro - este é um momento de desolamento, tristeza, culpa e desgaste. A consciência já não permite mais que se negue ou que camufle aquele fim e a dor é percebida na realidade;
Aceitação - neste momento os movimentos da pessoa são em busca de uma superação, um desejo de lidar com aquela realidade e dor e não mais lutar contra. As emoções se tornam mais contidas e a busca de paz se torna o rumo;
Esperança - após certo tempo na aceitação a pessoa passa a apresentar uma ideia de continuidade vital, voltando a fazer planos, desejar algo novo e acreditando que pode ter outro futuro. E este movimento faz uma transição ou um fechamento do luto para uma nova história.
Importante firmar que nem todas as fases são vivenciadas sempre e também não necessariamente nesta ordem. As particularidades do indivíduo é que irão determinar o estilo e tempo do luto. Há pessoas que parecem compreender mais a inevitabilidade da perda, não que sofram ou sintam menos, mas lutam menos contra a ideia. E há aqueles que não suportam a ideia, nem mesmo pensar ou falar a respeito, e que com certeza reagem com mais intensidade e desespero frente às perdas e as fases do luto.
O luto é um processo natural na vida do ser humano e auxilia muito na retomada do equilíbrio emocional, após o impacto de uma grande perda ou angústia (real ou fantasiosa). As fases são estudos sobre as reações vivenciadas dentro dos lutos e estas quando bem orientadas e acolhidas tendem a abrir espaço para uma vida nova. Mas quando usamos nossos esforços emocionais para negar um fim ou rejeitar qualquer possibilidade de perda ou mudança em nossa história, podemos desencadear reações patológicas que resultarão na necessidade de cuidados especiais e profissionais para serem superados.
Saber que a morte faz parte da vida não nos faz desejar a morte ou acelerá-la, mas ao contrário, nos permite ter maior conhecimento de nossas necessidades enquanto seres humanos e isto nos orienta como melhor investir em nossa saúde para aumentar nosso tempo de vida em conjunto a qualidade.
Da mesma forma podemos entender que o fim de uma relação é algo real e muito possível sempre, mas que se assumido antes de adoecermos nossa história amorosa, podemos cuidar e tentar conduzir nossa parceria para um tempo longo em conjunto e com movimentos saudáveis para ambas as partes. Ou mesmo que se chegue ao fim daquela história, algo triste normalmente, podemos superar com o tempo, admitindo nossas dúvidas, dores e fraquezas e abrindo assim as portas para construirmos novas possibilidades no tempo certo.
Fonte:
http://yahoo.minhavida.com.br/bem-estar/materias/17514-terminos-e-crises-no-relacionamento-pedem-momento-de-luto-antes-de-seguir-em-frente
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Palestra - Sexualidade Feminina Skill Idiomas - Bosque dos Eucaliptos
Bom dia,
Comemorando o mês das mães, estarei no Skill Idiomas - Bosque dos Eucaliptos, palestrando sobre Sexualidade Feminina.
O evento acontecerá nesta sexta-feira, dia 30 de maio, às 19h00.
Abraços,
Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana
Fotos, vídeos sobre meu trabalho!
Acesse:
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quinta-feira, 1 de maio de 2014
Que tal uma palestra sobre Sexualidade Humana em sua escola/empresa?
Bom dia!
Falar sobre um assunto tabu, mas de grande interesse de todos: SEXUALIDADE HUMANA
Sexualidade Feminina, Sexualidade Masculina, na Terceira Idade, na Adolescência. Disfunções Sexuais Masculinas e Femininas e outros temas?
Para seus funcionários, professores e alunos!
Entre em contato:
(12) 3018-35-91
marcia_psic@yahoo.com.br
Abraços,
Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana
Acesse e veja um pouco do meu trabalho com vídeos, artigos e frases sobre a Sexualidade!
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19846145434
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domingo, 20 de abril de 2014
Ejaculação precoce atinge 40% dos homens, mas pode ser curada
A Ejaculação Precoce ou Prematura (EP) é responsável por 40% das queixas encontradas em consultório de terapeutas sexuais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, estima-se que um em cada quatro brasileiros sofram do problema, que se caracteriza quando o homem não consegue controlar a ejaculação. "Às vezes, o pênis nem chega a enrijecer, somente o movimento de aproximação e o toque do lençol já são suficientes para que termine o que deveria ser muito bom e prazeroso. Por vezes, o homem mantém a ereção por alguns minutos, começa a penetrar, mas logo ejacula, ficando insatisfeito e deixando a parceira na mesma situação, explica Archimedes Nardozza , presidente da Sociedade Brasileira de Urologia e médico do Hospital São Luis".
Ejaculação precoce
Comum na juventude, em encontros com parceiros novos ou após algum tempo de abstinência, ela se torna doença quando se estende pela maturidade comprometendo a vida sexual do homem na maioria, senão em todas relações sexuais que pratica. Com mais de 80% dos casos com origem emocional, o transtorno sexual tem cura e requer atenção redobrada já que pode desencadear males como a disfunção erétil e a depressão, além de prejudicar a vida sexual do casal.
O que é ejaculação?
Do ponto de vista do funcionamento físico, segundo Archimedes, a ejaculação acontece em dois estágios. No primeiro (que pode ser controlado), há a expulsão efetiva do sêmen dos órgãos acessórios de reprodução - próstata, vesícula seminal e canal ejaculatório - para a uretra. No segundo estágio, há a progressão desse líquido por toda a extensão da uretra até o meato uretral, que é o orifício na cabeça do pênis por onde sai a urina.
Como detectar a ejaculação precoce?
Não há uma duração considerada ideal para medir o momento certo da ejaculação, já que o que conta é a satisfação do casal durante o sexo. "Não existe um tempo específico antes de ejacular para definir esse problema sexual. Costuma-se seguir um padrão de cinco minutos após a penetração ou, antes que ela ocorra, para identificar o problema. Mas a definição está tanto na sua percepção quanto na do parceiro de que a ejaculação foi mais rápida do que o esperado", explica o especialista em saúde masculina Érico Roldave. "Sentimentos de culpa e ansiedade se tornam uma constante quando o problema é crônico e isso pode trazer dificuldades maiores como a disfunção erétil (impotência) e a perda de intimidade no casal", continua Érico.
Quais são as causas da ejaculação precoce?
Para o especialista em saúde masculina, Archimedes, a principal causa da ejaculação precoce é o desequilíbrio emocional do homem, seja por insegurança, por cansaço ou até por alguma decepção ou mágoa da parceira. "O homem tem muito medo de falhar e ter sua masculinidade colocada à prova ou de não corresponder às expectativas e isso só agrava a situação na hora da relação sexual", explica ele. "Outro fator bastante relevante é o nível de intimidade e de afeto que o homem mantém com sua parceira. Se for um relacionamento conturbado, certamente ele terá seu desempenho afetado."
Outras causas
-Coito rápido: relação sexual rápida após a penetração.
-Prostite aguda: "é uma inflamação na glande, base da cabeça do pênis, que ocasiona uma maior sensibilidade no pênis provocando a ejaculação precoce", explica Érico.
- Falta de desejo: "problemas conjugais podem fazer com que o homem perca o interesse pela parceira e isso acelera a ejaculação, que deveria ocorrer por prazer e não por falta de apetite sexual ou outros problemas", explica Archimedes.
Tratamento
Existe tratamento tanto medicamentoso quanto psicoterápico. Os medicamentos devem ser prescritos por um especialista. Existe uma ampla gama de medicações que tem como efeito colateral o retardo do tempo de ejaculação. Tais drogas devem ser ministradas somente mediante prescrição médica criteriosa, pois possuem vários outros efeitos no organismo.
Alguns deles, por exemplo, os antidepressivos tricíclicos, são contra-indicados para as pessoas com problemas de ritmo cardíaco. Já no que diz respeito à saúde emocional, a sugestão de Archimedes é a reorientação e reeducação do homem ou do casal quanto à função sexual normal.
"É importante entender se de fato há um caso de ejaculação precoce ou o homem acredita que tem o problema", explica ele. "Muitas vezes o desempenho do homem está normal, mas ele acha que não está satisfazendo a parceira e daí entra em pânico. É falta de informação e de diálogo".
Outras opções de tratamento são as técnicas de distração, compressão e stop-start. O objetivo destes tratamentos é fazer o homem tomar consciência do momento que antecede o primeiro estágio da ejaculação, para que ele possa controlar quando deseja ejacular, evitando a frustração. "Elas ajudam, mas se o problema for emocional, caso as motivações sejam físicas, só amenizarão o problema", explica Érico.
Técnica de distração
De acordo com esta técnica, durante o ato sexual, o homem é orientado a fixar o pensamento em alguma situação que o desligue do sexo, geralmente algo desagradável como contas a pagar, uma lembrança triste ou em alguma mulher que não o atrai. Assim que perceba que a ereção está se desfazendo, volta a se fixar na parceira. Ele deve usar esta técnica para poder prolongar o tempo de penetração antes da ejaculação.
Técnica de compressão
O homem deve comprimir a base da cabeça do pênis por 4 a 5 segundos imediatamente após a primeira sensação de maior excitação. "Fazendo esse movimento, ele dificulta a entrada de sangue no pênis e retarda um pouco a ejaculação", diz Archimedes.
Técnica stop-start
O homem é orientado a ficar na posição superior à parceira para poder ter controle do movimento sexual. Deve iniciar a penetração e parar completamente os movimentos, quando estiver próximo ao momento de maior excitação.
Fonte:
http://yahoo.minhavida.com.br/saude/materias/10513-ejaculacao-precoce-atinge-40-dos-homens-mas-pode-ser-curada
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sexta-feira, 14 de março de 2014
Mulheres podem aumentar seu desejo sexual quando conversam sobre o assunto
Segundo uma nova pesquisa, falar sobre as dificuldades sexuais pode ajudar mulheres com desejo sexual baixo, uma das queixas femininas mais comuns, sem necessidade de nenhum medicamento.
Os pesquisadores analisaram o comportamento e os sintomas de 50 mulheres que foram escolhidas aleatoriamente para receber um placebo em um grande ensaio clínico de um tratamento medicamentoso para a excitação sexual baixa. Nem as mulheres nem os médicos sabiam se elas estavam tomando a droga real ou placebo.
Os resultados mostraram que as mulheres que sentiam desejo sexual baixo e conversaram com um médico sobre seus problemas de excitação melhoraram seus sintomas, mesmo tomando placebo.
Após 12 semanas de tratamento, os sintomas em cerca de uma em cada três destas mulheres experimentaram uma melhoria significativa. Inclusive, a maioria delas presenciou uma melhora durante as primeiras quatro semanas.
O fator mais importante de mudança dos sintomas foi o aumento na frequência dos encontros de satisfação sexual durante o tratamento. Muitas mulheres até relataram que receberam mais estímulos durante a atividade sexual enquanto participavam do estudo, sendo que seus parceiros sexuais não receberam quaisquer instruções especiais.
Segundo os pesquisadores, os resultados mostram que mesmo uma pequena intervenção pode ter um efeito positivo em muitas mulheres com disfunção sexual. Eles afirmam que isso não é nenhuma surpresa para os terapeutas sexuais, mas que o estudo sugere uma necessidade de investigar fatores comportamentais mais de perto nos ensaios clínicos.
Fonte:
http://hypescience.com/mulheres-podem-aumentar-seu-desejo-sexual-quando-conversam-sobre-o-assunto/
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sábado, 8 de fevereiro de 2014
Sobre o tamanho do pênis
Na realidade, quase todos os homens gostariam de ter um pênis maior — embora provavelmente não tão grande como o que bateu o recorde mundial: 34 cm e impossível de ficar ereto. Ao contrário do que se pensa, não existe relação entre a altura do homem, o tamanho das suas mãos, pés ou nariz com o seu pênis, e também entre as medidas de seu pênis flácido e ereto. Mas apesar de qualquer avaliação e de todas as especulações, a esmagadora maioria tem pênis de tamanho médio. Por que, então, se preocupar tanto?
Não só no Ocidente, mas em quase todas as sociedades patriarcais, o tamanho do pênis é associado à força e à potência. Acredita-se ser prova de masculinidade, e desde pequenos os meninos são condicionados por esse mito. Nas antigas estátuas egípcias, com pênis imensos, já fica clara a importância que davam a esse órgão. E entre os Hausa, da África, os homens se gabam em suas canções de que são “quebradores de vagina”, tanto por seu poder pessoal quanto pelo tamanho do seu pênis.
Nos Estados Unidos, um estudo mostrou que o medo de ter pênis pequeno é uma das fontes mais frequentes da ansiedade sexual masculina. Mesmo sem motivo real, o homem pode se sentir inseguro, acreditando-se incapaz de satisfazer a parceira. Isso sem falar na competição com os outros homens e no medo de que as mulheres comentem o fato entre si. Com a autoestima tão abalada, muitos se retraem, chegando a evitar qualquer contato sexual.
Entretanto, um pênis grande é sempre admirado e fonte de orgulho para o homem. Tanto que existe um clube em Los Angeles, ‘The Hung Jury’, em que os frequentadores se consideram privilegiados. Para ser sócio é obrigatório ter pênis de mais de 20 cm, quando ereto, e para serem admitidos tiveram que provar isso a uma mulher encarregada da medição, que os visitou em suas casas munida de fita métrica.
E as mulheres, o que preferem, realmente? No mundo inteiro pesquisas demonstram que o tamanho do pênis é por certo significativo. Mas há uma interessante diferença na maneira com que homens e mulheres o consideram. Quando se pergunta a um homem qual ele escolheria entre um pênis comprido e um grosso, ele usualmente opta pelo comprimento.
Se a mesma pergunta é feita às mulheres, as que tiveram apenas um ou dois parceiros dizem que tamanho não faz diferença. Mas as que tiveram vários parceiros, invariavelmente optam pela grossura. Muitas declararam que o pênis ideal é o que for grosso o bastante para forçar a entrada da vagina e friccioná-la, para a mulher senti-lo dentro dela ao fazer sexo, provocando uma sensação de preenchimento. Afinal, o orgasmo feminino não depende da penetração profunda, não sendo necessário um pênis longo.
Quando o homem não se conforma com o comprimento ou a grossura do seu pênis e deseja mudar isso pode procurar um médico especializado. Mas segundo especialistas, somente 2 % dos homens têm indicação de cirurgia para aumentar o órgão sexual: os que têm pênis com menos de 7 cm de comprimento e 8,8 cm de circunferência durante a ereção. Em geral, pênis de até 12 cm é classificado como pequeno, de 13 a 16, médio e de 17 a 24, grande.
Embora alguns médicos não aceitem essas recomendações e acreditem que o efeito psicológico de uma operação pode ser positivo, talvez existam formas mais simples de resolver o problema. Além de exercícios para aumentar o tamanho do pênis, como os que estão no livro O orgasmo múltiplo do homem, a maior parte das mulheres, mesmo preferindo pênis maiores, concorda que a habilidade do parceiro para usar seu pênis é tão importante quanto o tamanho.
Assim como o toque, o jeito de olhar, a tranquilidade — ao contrário da pressa em ejacular. É que as maiores queixas das mulheres no sexo não são em relação ao tamanho do pênis, e sim quanto à sintonia que o homem estabelece com a parceira.
Fonte:
http://reginanavarro.blogosfera.uol.com.br/2014/01/28/sobre-o-tamanho-do-penis/
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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Entrevistada do Programa Vanguarda Comunidade - 26 janeiro 2014
Boa tarde,
Neste domingo, dia 26, serei entrevistada pela Jornalista Camila Lucci no Programa Vanguarda Comunidade, falando sobre Relacionamentos.
Aguardo você, às 06h50, na TV Vanguarda!
Espero que assista e goste!
Abraços,
Marcia Eliane
Psicóloga Clínica Especialista em Sexualidade Humana
Entrevistada do Programa Explícita (estreia) - Dia 23 janeiro 2013
Boa tarde,
Amanhã, 23 janeiro, às 22h30, estarei participando da estreia do programa Explícita, apresentado pela Jornalista Monique Top, na TV Cidade (NET).
Espero que assista e goste!
Acesse o link e veja a Estréia do programa com o assunto: Ditadura da Beleza
http://www.youtube.com/watch?v=5_j2vFdAmVQ
Acesse o link e veja a Estréia do programa com o assunto: Ditadura da Beleza
http://www.youtube.com/watch?v=5_j2vFdAmVQ
Abraços,
Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Consequências do sexo reprimido
Embora muitos pensem que hoje há liberdade sexual, não é isso o que ocorre na prática. O sexo é ainda tão reprimido, tão cheio de tabus e preconceitos, que ninguém tem muita clareza do que realmente gosta ou deseja.
Desde cedo, as crianças aprendem a associar sexo a algo sujo, perigoso. E dentro das famílias essa ideia ainda ganha um reforço. Por conta de todos os preconceitos, se vive como se não existisse sexo, e ninguém fala com tranquilidade sobre o assunto. Sem ser percebida, a repressão sexual vai se instalando e condiciona o surgimento de valores e regras para controlar o exercício da sexualidade. Tudo isso passa a ser visto como natural, fazendo parte da vida.
Na verdade, a repressão sexual é um enigma estranho e paradoxal. Se todo ser humano sente prazer com estímulos sexuais, por que então, o tempo todo e em toda parte, sempre existe alguém tentando restringir a liberdade sexual das pessoas?
Uma explicação possível está no fato de que, quanto mais se vai ampliando e aprofundando a vida sexual, com mais coragem, vontade e decisão se vai vivendo. Transgredir e contestar as regras impostas pode, portanto, tornar as pessoas “perigosas”.
W. Reich, profundo estudioso da sexualidade humana na primeira metade do século, vai mais longe ainda. Ele afirma que a repressão sexual da criança torna-a apreensiva, tímida, obediente, “simpática” e “bem comportada”, produzindo indivíduos submissos, com medo da autoridade. O recalcamento — resultado da interiorização da repressão sexual — enfraquece o ‘Eu’ porque a pessoa, tendo que constantemente investir energia para impedir a expressão dos seus desejos sexuais, priva-se de parte de suas potencialidades.
Portanto, conclui Reich, o objetivo da repressão sexual consiste em fabricar indivíduos para se adaptar à sociedade autoritária, se submetendo a ela e temendo a liberdade, apesar de todo o sofrimento e humilhação de que são vítimas. Talvez isso explique por que muitas pessoas preferem tomar tantos ansiolíticos e antidepressivos ao invés de ousar pensar e viver de forma diferente.
Não é de admirar, portanto, que tanta gente renuncie à sexualidade ou que a atividade sexual que se exerce na nossa cultura seja de tão baixa qualidade. Na maioria das vezes ela é praticada como uma ação mecânica, rotineira, desprovida de emoção, com o único objetivo de atingir o orgasmo o mais rápido possível.
Resulta daí ser o desempenho bastante ansioso, podendo levar a um bloqueio emocional e a vários tipos de disfunção, como impotência, ejaculação precoce, ausência de desejo e de orgasmo, sem falar nos casos mais graves de enfermidades psíquicas. É preciso descomplicar o sexo.
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