sexta-feira, 31 de maio de 2013

“Viagra” feminino promete aumentar desejo e motivação sexual

   
Mulheres poderão em breve ser capaz de comprar sua própria versão do medicamento Viagra. A nova pílula, chamada Lybrido, promete aumentar o desejo de uma mulher para o sexo, e torná-lo mais satisfatório quando isso acontece.
   O medicamento usa uma combinação de testosterona e de uma droga semelhante ao Viagra, que funciona tanto no cérebro quanto no corpo para aumentar a sinalização da libido.
   Resultados experimentais bem sucedidos indicam que a droga poderia ser comercializada dentro de três anos.
   O medicamento se mostrou eficaz para mulheres com baixo desejo sexual e motivação como resultado da insensibilidade aos estímulos sexuais.
   Lybrido aumenta motivação sexual central e a resposta sexual fisiológica, tal como o inchaço do tecido erétil e lubrificação vaginal.
   Com vendas mundiais de Viagra em quase R $ 1,5 bilhão por ano, os cientistas já tentaram criar uma versão para o mercado feminino. No entanto, as tentativas anteriores não conseguiram, porque a baixa libido feminina muitas vezes decorre de fatores psicológicos tanto quanto fatores físicos.
   Agora, pesquisadores da empresa holandesa Emotional Brain, acreditam que resolveram o problema com um comprimido dois-em-um, que deve ser tomado três horas e meia antes do sexo.
  Ele contém uma droga semelhante ao Viagra em um revestimento de testosterona e hortelã. Separadamente, nenhum medicamento pode elevar a sensação de libido feminina, mas, juntos, eles podem fornecer o impulso necessário. O efeito físico do Viagra amplifica o efeito da testosterona sobre os centros de prazer do cérebro.
   Um estudo envolvendo mais de 200 mulheres em os EUA acaba de terminar. Os resultados completos ainda estão sob sigilo, mas o pesquisador Adriaan Tuiten os descreve como “muito, muito promissores”.
   Segundo Tuiten, com a droga, as mulheres fizeram amor com mais frequência e eram mais propensas a atingir o orgasmo. Mas alguns efeitos colaterais apareceram, incluindo dores de cabeça e rubor da face ou pescoço.
   Ele agora planeja realizar um teste maior, e espera colocar o medicamento no mercado na Europa e nos EUA no final de 2016.

Fonte:

domingo, 19 de maio de 2013

Homens diferenciam mulheres para se divertir e para casar





Apesar da evolução dos tempos, homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e mulheres para casar. E essa diferença existe em uma proporção significativa. “Há sequelas de uma sociedade patriarcal e muitos valores perduram”, afirma o psicólogo Thiago de Almeida, especializado no tratamento das dificuldades do relacionamento amoroso. Para a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), isso ocorre porque os valores demoram muito a mudar, apesar dos comportamentos serem alterados mais rapidamente. “Há uma valorização do marido, que em nossa cultura é visto como um capital”, diz Mirian. “Isso faz com que o comportamento sexual feminino seja muito controlado socialmente. Ou seja, a honra masculina ainda está vinculada ao controle do comportamento sexual de suas mulheres”.
   O terapeuta Sergio Savian diz que boa parte das mulheres ainda leva em consideração o que os homens pensam delas. “Elas estão preocupadas com o que todos pensam. Aprenderam com suas mães e avós que não podem ser fáceis. Também não querem ser alvo de fofocas maldosas”, diz Savian. Para Mirian, tudo isso é reflexo de uma cultura religiosa. “A família é vista como alicerce da vida social. Observei que em culturas mais individualistas como na Alemanha e na Suécia, por exemplo, essa desigualdade de gênero não é tão forte”, diz a antropóloga.

Sociedade de valores antigos

   Por conta desse pudor, as mulheres omitem que tiveram muitos parceiros, mentem sobre o próprio desejo, fingem ter orgasmos. Para o psicólogo Thiago de Almeida, esse é um processo natural que reflete o quanto a sociedade ainda está enraizada aos valores antigos. “Mulheres costumam dizer que tiveram menos homens. Se tiveram dez relacionamentos, falam que tiveram apenas cinco. Já os homens, se tiveram três, afirmam ter tido dez”, diz Almeida.
   Isso pode ser consequência do ciúme que os homens têm do passado de suas companheiras. Eles frequentemente querem saber com quantos homens elas se relacionaram e o que fizeram com eles. “Por inúmeros motivos e, dentre eles, uma descomunal insegurança masculina, eles infernizam a vida de suas parceiras”, afirma o terapeuta Sergio Savian.

Transar no primeiro encontro

   Para a sexóloga Laura Muller, cada um pode viver a prática sexual como preferir, mesmo em um país conservador. “Se essa mulher conheceu um cara que vai julgá-la por ter transado no primeiro encontro, talvez seja importante avaliar se ele realmente combina com seu jeito de ser”, diz Laura. “Quando o assunto é sexualidade, não há regras. O importante é ter respeito”.
   Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, o homem fica mais romântico e usa artifícios que podem mascarar sua personalidade na hora de conquistar uma mulher. “Ele pode se mostrar mais moderninho logo de cara, mas depois não leva adiante aquele relacionamento por puro preconceito”, diz. Para Almeida, a mulher que busca sexo casual deve ter isso bem definido em sua cabeça para não criar expectativas, enquanto os homens precisam começar a entender que apenas o tempo mostra os reais atributos de cada pessoa. “Hoje, a principal arma feminina é saber conduzir esse tipo de situação de forma a contemplar sua própria expectativa. E agir de forma equilibrada pode ser a forma mais correta para evitar frustrações”, afirma Almeida.

Igualdade longe de ser alcançada

   Para o terapeuta Sergio Savian, a moral está tão incorporada em nossa sociedade que muitas mulheres não sabem estabelecer a diferença do que realmente querem daquilo que foi imposto. A antropóloga Mirian Goldenberg acredita que, mesmo com a maior independência das mulheres, elas ainda preferem fingir que são “comportadas” para não perder o namorado ou não assustarem o pretendente. “Elas ainda se comportam de forma submissa e passiva ou se mostram mais comportadas sexualmente do que realmente são”, afirma Mirian. “A liberdade e a igualdade femininas ainda estão longe de serem alcançadas”. Para a antropóloga, é necessário fazer uma revolução cotidiana. “Enfrentar os preconceitos, os olhares de acusação e as opiniões dos outros”, diz. Para ela, quanto mais mulheres se comportarem com liberdade, mais outras terão coragem de viver os seus desejos.

Por Simone Cunha - UOL

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Programa Falando Nisso - TV Band Vale - 03 maio 2013


Você tem medo de traição e acaba sufocando seu parceiro ou parceira?
Para quem não teve a oportunidade de assistir ou quer rever minha participação no Programa "Falando Nisso" na Tv Band Vale, deixo aqui os links:

http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=16344

http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=16343


http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=16342

http://www.tvbandvale.com.br/v2/videos.php?id=16341

Abraços, 

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana