quinta-feira, 24 de maio de 2012

Comissão aprova união estável entre homossexuais


A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou nesta quinta-feira projeto de lei que inclui no Código Civil a união estável entre homossexuais e sua futura conversão em casamento. A proposta transforma em lei uma decisão já tomada por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio de 2011, quando reconheceu a união estável de homossexuais como unidade familiar.
A proposta, da senadora Marta Suplicy (PT-SP), ainda terá que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir a plenário e também terá que ser votada pela Câmara dos Deputados, onde deverá enfrentar muito mais resistência do que no Senado, especialmente por parte da chamada bancada evangélica.
Em seu relatório sobre o PL, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) defendeu a proposta lembrando que o Congresso está atrasado não apenas em relação ao STF, quanto em relação à Receita Federal e ao INSS, que já reconhecem casais do mesmo sexo em suas normas. A senadora lembra, no entanto, que a conversão de união estável em casamento não tem qualquer relação com o casamento religioso.
"O projeto dispõe somente sobre a união estável e o casamento civil, sem qualquer impacto sobre o casamento religioso. Dessa forma, não fere de modo algum a liberdade de organização religiosa nem a de crença de qualquer pessoa, embora garanta, por outro lado, que a fé de uns não se sobreponha à liberdade pessoal de outros", apontou em seu relatório.
Apesar da decisão do STF, que serve de jurisprudência para as demais esferas judiciais, casais homossexuais têm tido dificuldade em obter na Justiça a conversão, mesmo em cidades grandes como São Paulo e Rio de Janeiro. Vários juízes alegam, apesar da decisão do órgão superior, que não há legislação a respeito. Durante a votação do STF, o então presidente do Tribunal, ministro Cezar Peluso, cobrou do Congresso que "assumisse a tarefa que até agora não se sentiu propensa a fazer" e transformasse a conversão em lei.

 Fonte:













domingo, 20 de maio de 2012

Quando e por que procurar um sexólogo?


       Psicólogo Sexual, Psicoterapeuta Sexual são conhecidos popularmente como Sexólogos.
São profissionais indicados para orientar homens e mulheres a ter uma vida sexual mais prazerosa. Orientam e desmistificam as crenças que aprendemos ao longo de nossa vida, já que vivemos em uma sociedade onde o sexo ainda é um assunto reprimido e quase proibido.
      A necessidade de procurar este profissional está quando o homem ou a mulher está em sofrimento com algum aspecto da sua sexualidade, como por exemplo, alguma disfunção sexual, que pode ser conseqüência de uma baixo auto-estima, a  não aceitação do seu próprio corpo, instabilidade no relacionamento afetivo, dentre outros.
      A primeira avaliação de um paciente que procura um sexólogo que apresenta alguma disfunção deve ser na área médica, como urologistas e ginecologistas. Primeiramente deve descartar ou tratar qualquer causa física, para depois, o psicoterapeuta sexual, poder tratar as questões emocionais.
    O motivo maior pela procura é quando o paciente apresenta disfunções. Para as mulheres, desejo hipoativo, ausência de orgasmo, dispareunia (dor na penetração). Já para os homens, disfunção erétil e ejaculação precoce. Não podendo esquecer também, que ambos procuram para tratamento de um abuso sexual ocorrido. O papel do profissional na primeira hora é direcionar o tratamento de cada paciente, de acordo com o que cada um traz de suas experiências sexuais e de suas experiências vivenciadas no cotidiano.
     Por mais que hoje haja uma maior liberdade sexual, as pessoas ainda estão muito perdidas no sentido do real prazer que este corpo pode oferecer. Ao mesmo tempo em que tudo está liberado, nas entre linhas ainda há um repressão muito grande, dividindo ainda muitas pessoas na decisão de poder ou não dar e receber prazer.
    O sexólogo está à disposição para orientar e tratar da melhor maneira possível, o encontro com esse prazer, como a prazer da vida.
    O sexo traz felicidade, e alguns especialistas consideram o remédio para os males da vida.

Marcia Eliane
Psicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana

domingo, 13 de maio de 2012

Twitter - Um novo meio para refletir e repensar a sexualidade

Boa tarde, 

Em poucas palavras, mas com muito conteúdo...Deixo, agora no Twitter, uma nova maneira de refletir e repensar a sexualidade, a SuaSexualidade.

@SexualidadeViva

Espero vocês por lá.
Abraços, 
Marcia ElianePsicóloga Clínica e Especialista em Sexualidade Humana


quinta-feira, 10 de maio de 2012

O Mito da Frigidez


     
Estudo mostra que a maioria dos casos de disfunção sexual feminina está relacionada a insatisfação com o relacionamento
 
      Mulheres podem ter prazer por meio de grande variedade de estímulos, mas muitas delas têm dificuldade de se excitar e de experimentar o orgasmo. Conhecida como “frigidez”, a disfunção sexual feminina (DSF) é um diagnóstico controverso, pois se refere a bloqueios psíquicos e fisiológicos que interferem no desejo, na excitação e no orgasmo. E os fatores de risco mais frequentes são a insatisfação com o relacionamento afetivo e o desempenho do parceiro, aponta um estudo da King’s College de Londres com 1.500 britânicas, publicado na Journal of Sexual Medicine. Os resultados questionam a concepção de que a ausência de prazer é causada pela falta de resposta do corpo feminino a estímulos sexuais.
       “O termo frigidez sugere que a sexualidade naturalmente variável das mulheres é uma patologia. Mas a maioria dos problemas sexuais está relacionada a crenças pessoais, aspectos culturais ou simplesmente à falta de intimidade e confiança no parceiro”, diz a sexóloga Andrea Burri, uma das autoras da pesquisa. Segundo ela, 5,8% das entrevistadas, que tinham entre 18 e 85 anos, relataram problemas recentes. O mais comum deles é a falta de desejo. Em geral, essas mulheres se consideravam insatisfeitas em seus relacionamentos. Mais de 15% disseram que sempre tiveram dificuldades para sentir prazer. De acordo com Andrea, os casos de DSF contínua não raro estão associados a experiências de abuso sexual, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e distúrbios de ansiedade. “Tratamento psíquico e melhora da comunicação com o parceiro podem ajudar mais que intervenções focadas na ‘mecânica’ do sexo”, diz.
      Outra pesquisa publicada no ano passado, da Universidade de Deakin, na Austrália, aponta o descontentamento com a relação amorosa como fator de risco para a DSF, assim como a ejaculação precoce masculina. “Em um casal, a disfunção de um interfere na do outro. Por isso é complicado diagnosticar ‘frigidez’”, observa a psicóloga Marita McCabe, da mesma universidade. Segundo ela, cientistas têm considerado a “angústia pessoal” como critério diagnóstico. Ou seja, dor durante o ato sexual e falta de desejo ou orgasmo não são indicativos de transtorno, a menos que incomodem a própria mulher.
      Andrea, porém, adverte que esse critério pode ser falho. “Um número considerável de mulheres que não têm problemas sexuais relata, por exemplo, que entra em conflito com o parceiro por causa da frequência de atividade sexual. Apesar de não afetar o ato em si, isso aflige a mulher”, diz ela, ressaltando que as expectativas sobre um bom relacionamento sexual muitas vezes não correspondem à realidade. As duas pesquisadoras, no entanto, concordam que a psicoterapia pode ajudar de forma significativa no tratamento da DSF. “É uma forma de as pacientes se sentirem mais confortáveis com o próprio corpo e incentivá-las a se comunicar com o parceiro”, comenta Marita.


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