Introdução
A gordura, na
obesidade, pode ser uma forma de manifestação de conflitos e de vivências
sofridas, e não uma "distorção do caráter". É a resultante da
combinação de fatores genéticos, metabólicos, neuroendócrinos, dietéticos,
sociais, familiares e psicológicos. E, a partir destes últimos enfoques, a
gordura está relacionada com valores como força, sexo, criação, limites,
afirmação, maternidade, proteção, estabilidade e raiva. Portanto, a obesidade é
a expressão de uma dinâmica, não de um problema.
Os contos de
fadas fazem várias referências aos temas ligados à alimentação. O encantamento
e prisão através da comida aparece em "Joãozinho e Maria", onde os
heróis, abandonados pelos pais, são seduzidos pela bruxa (que pode ser
interpretada pelas crianças como símbolo da mãe perversa, que não cuida)
através dos doces; são anestesiados pelo açúcar e podem ser devorados pela
"mãe má", embora pensem que estão sendo cuidados; Nos "Três
Porquinhos", os heróis precisam construir uma estrutura concreta (casa de
tijolos), para não serem comidos pelo Lobo Mau; "Chapeuzinho
Vermelho" vai levar comida à casa da avó, e "não deve sair da linha
pois pode encontrar o lobo" (referência ao começo do interesse pela
sexualidade), mas não segue o conselho, de modo que torna-se a comida do lobo,
ao lado da avó; "Branca de Neve", na adolescência, é envenenada pela
comida - a maçã oferecida pela bruxa (mãe perversa) - e só volta à vida após
expelir a fruta. (Mara Liberman - "Obesidade e mitos: O feminino posto em
questão")
Nos desenhos
animados e quadrinhos, a comida está também presente com enorme freqüência,
como em desenhos do "Pica-pau" e "Tom & Jerry": a busca
compulsiva do alimento geralmente acaba em catástrofe (como esquecer a mão
dentro do sanduíche) . A comida é também usada como forma de sedução (as
"tortas" da Vovó Donalda).
Na linguagem
mais vulgar, é feita uma correlação direta entre comida e sexualidade, que
aparece nas expressões "comer alguém" e "comer uma mulher".
O alimento é
um condutor de afeto. Torna-se problema quando está substituindo os afetos, as
rejeições, os confrontos, etc. A obesidade, então, é uma forma inadequada de
usar a função alimentar, na tentativa de camuflar problemas que vão se tornando
tão insolúveis, a ponto de gradativamente reduzirem-se as opções de vida. Na
obesidade há uma mistura de sentimentos, sensações e imagem corporal.
Imagem Corporal
A maneira pela
qual percebemos o nosso corpo é o resultado de um grande número de experiências
que vamos acumulando na vida, sob a coordenação do sistema nervoso central. A
imagem corporal é uma espécie de "retrato mental" que a pessoa faz de
sua própria aparência física e das atitudes e sentimentos em relação a esta.
O obeso tem
uma imagem corporal distorcida, e esta distorção é tanto mais intensa quanto
mais antiga for sua obesidade. Quando começa na infância, sobretudo, a pessoa
pode ter a impressão de que seu corpo é vergonhoso e grotesco, que os outros a
olham com desprezo ou hostilidade, e que quem se aproxima o faz por pena ou por
ser igualmente monstruoso. As próprias crianças demonstram preferência por
crianças magras, associando-as a popularidade, inteligência e habilidade
esportiva, enquanto que as "gordinhas" são consideradas tolas e
solitárias. Na adolescência, pode aparecer um medo mórbido de engordar. A
criança ou a adolescente "aprende" que seu corpo é feio e
desagradável e vai se tornando cada vez mais "inimiga" dele. Vão
surgindo vários tipos de comportamentos alterados, como a procura do
isolamento, a evitação de se expor em praia e piscina e até em lugares públicos
onde a roupa protege (shoppings, restaurantes), atitudes que refletem um medo
de ser visto e de ser "mal visto" e "não amado". Incapazes
de perceber as próprias necessidades corporais, as gordas se referem ao corpo
como algo externo a si mesmas: elas não se sentem identificadas com o que
consideram uma coisa incômoda e feia que estão condenadas a carregar pela vida
afora e na qual sentem-se confinadas ou aprisionadas. Entretanto, esta relação
com o próprio corpo é um espelho da relação que a obesa tem com a própria vida,
pois este corpo é um retrato de sua impotência, vazio, culpa, medo da
destruição: o corpo é rejeitado e o vazio interior é preenchido com comida.
Meios de Comunicação
Seguir a moda
não é apenas vestir a roupa de grife. Também o corpo deve ser adequado ao local
e à época.
Os meios de
comunicação costumam retratar a mulher ora no papel de objeto sexual ora no
papel materno. Com relação ao primeiro, desde pequena ela é criada para seduzir
e conquistar o homem, através da aparência e dos bons modos. Para ter este
"corpo certo", ela se torna escrava das indústrias da moda e da
dieta, que criam o modelo ideal e depois propagandeiam e vendem este modelo
para mulheres de todas as idades e níveis sócio-econômicos.
E este
trabalho não acaba, pois o padrão muda praticamente todo ano. Atualmente, o
corpo da mulher "tem que ser " magro, sem pêlos supérfluos,
desodorizado, perfumado e bem vestido.
Uma vez
casada, a mulher pode "relaxar", pois seu "objetivo" foi
alcançado, ela sai do "mercado" e está pronta, com o respaldo da
sociedade, a assumir o papel de mãe ("madona"), fortemente ligado ao
aspecto nutricional (vide as anedotas relacionando às mães italiana e judia com
"alimentação").
A existência
do "peso ideal" e do "padrão de magreza ideal", nas
culturas ocidentais, é desencadeadora de depressão e de transtornos
alimentares.
Profissão
As mulheres
bem sucedidas, quando mostradas pela mídia, são magras, e a imprensa dá tanto
valor aos discursos quanto aos trajes usados pelas mulheres de projeção.
Entretanto, se forem gordas, logo surgirão as críticas e as piadas, onde
invariavelmente se coloca em dúvida as tendências sexuais da
"vítima". Numa demonstração plena da sua ambivalência, a moral
patriarcal tende, por outro lado, a estigmatizar a mulher magra e bonita como
vaidosa, fútil, frívola, incompetente, a "bonita e burra".
Miller PM
& Rankin H, em "Se sou tão inteligente por que como tanto?",
descrevem a Síndrome do Apetite Excessivo da Mulher Dinâmica (SAEMD),
caracterizada por um "comportamento consumista que oscila entre o comer
saudavelmente, de um lado, e exageros alimentares e exercícios errados, de
outro".
A mulher é
candidata a esta síndrome se tiver as seguintes características:
- idade entre 21 e 50 anos;
- for sistemática, orientar-se
por horários e apegar-se a detalhes;
- for consciente de sua saúde e
de seu peso;
- for exigente consigo mesma;
- estiver em busca de sucesso; e
- for inteligente e bem-educada.
Esta mulher,
em 80% das vezes faz uma dieta rígida, com alimentos selecionados; entretanto,
nos restantes 20% parece descontrolada, comendo com sofreguidão não qualquer
tipo de alimento, mas um tipo ou grupo preferencial, como doces, frituras e
pães.
Sexualidade
Quando
pensamos nos vários problemas decorrentes do fato ser gorda, percebemos que são
atingidas áreas sensíveis, como infidelidade, insatisfação sexual, raiva, e, a
coisa mais importante e dolorosa - o medo de ser um fracasso como pessoa.
Existe relação
entre comer exageradamente e sentir frustração sexual. Nem todas as pessoas
sexualmente frustradas comem exageradamente, mas o inverso é verdadeiro: as que
comem de forma compulsiva não se sentem sexualmente gratificadas (com sensação
de plenitude, calma e satisfação). A pessoa sexualmente realizada tem um
contato satisfatório com seu corpo, percebe as suas necessidades e procura
racionalmente atendê-las.
A autonegação
do prazer leva a pessoa a rejeitar seu corpo e a reduz a uma dependência
infantil em relação à comida, que passa a ser a única forma de satisfação
corporal. Outras maneiras não saudáveis de descarregar as frustrações são os
atos delinqüências, o alcoolismo, o uso de drogas, a promiscuidade sexual, etc.
A gordura pode
ser o mecanismo utilizado pela obesa para negar sua sexualidade, evitar os
perigos a esta associados e protegê-la do assédio dos homens. É como se seu
objetivo fosse construir um muro de carne entre ela própria e os outros. Aos
poucos, sua fome de vida, fome sexual e fome espiritual convergem num único
desejo, o do alimento proibido.
Não tendo
noção de sua própria identidade feminina, pode acontecer da mulher conseguir
definir a si própria baseada apenas em valorem masculinos, ou pelo tipo de
relação que mantém com os homens; surgem, assim, a mãe bondosa, dedicada e
paciente; a filha dócil e obediente; a esposa elegante, discreta, perita nas
prendas domésticas, com noção superficial sobre vários assuntos (o suficiente
para conversar com outras esposas), e bem mais conhecida pelo sobrenome do
marido do que pelo próprio nome.
Várias
mulheres, ao se tornarem adultas, engordam com medo de serem transformadas em
objetos sexuais. Outras ficam obesas como forma de neutralizar sua identidade
sexual perante as outras pessoas; para estas, o peso constitui-se uma proteção,
por trás da qual se escondem.
Se retira os
aspectos sexualizantes, a obesidade também afasta os aspectos competitivos
presentes nas interações. Sentindo dificuldade para lidar com estes aspectos, a
mulher obesa nem mesmo tenta entrar no "mercado", pois
antecipadamente não se propõe a vencer, e aliás nem mesmo a entrar no
"jogo". Renuncia à possibilidade de ser protagonista, contentando-se
com o papel de coadjuvante, ou seja, a "melhor amiga", a
"confidente". Nos romances, sabemos, a heroína é sempre magra e
esbelta; gorda é a amiga solteira, a criada de confiança, a prima feia, a
"tia fofoqueira", etc.
A mulher gorda
deseja esconder-se mas, paradoxalmente, ela é sempre a pessoa mais notada.
Com tudo isso,
fica fácil perceber que a gordura transforma-se no símbolo visual de todos os
aspectos físicos e psicológicos que a pessoa odeia em si mesma. Não ocorre uma
adequada percepção do "eu", pois a obesidade substitui a identidade:
não existe identidade - a pessoa é "só gorda".
O deslocamento
dos impulsos sexuais para a comida freqüentemente começa já na puberdade. Mais
tarde, as fantasias sexuais "impensáveis", não aceitas, também são
deslocadas para a comida.
A obesa nega a
sexualidade e o amor, evita ser desejada, mesmo que seja renunciando à sua
feminilidade, à possibilidade de ser bela, e até à própria liberdade (pela
diminuição da mobilidade): tende a tornar-se um vegetal, sem noção de corpo e de
ego. Sua figura pode ser agradável ("gordinha simpática", "gorda
bonachona"), como vimos não é competitiva. Mas é inconsciente de seu papel
no mundo, é inconsciente de seu relacionamento consigo própria e com sua
feminilidade; o caminho trilhado é o de preencher o vazio através do comer ou
do "beliscar" o tempo todo. E isto leva à depressão e aos pensamentos
ou tendências suicidas, pois existe um profundo grau de negação da vida.
Excesso de
alimentação e casamento podem ter uma interação importante. É sempre oportuno
lembrar que o problema de peso não deve ser encarado isoladamente, mas dentro
de um contexto, que tem a ver com o estilo de vida da pessoa, onde se incluem
sua auto-estima, os sentimentos sexuais e a satisfação conjugal.
Engordar após
o casamento é um fato extremamente comum. Sentindo-se mais segura por
considerar-se "garantida", a mulher pode achar que é tempo de
abandonar os sacrifícios do regime e "premiar-se" com as guloseimas
que aprecia, mas era obrigada a privar-se.
"Dona-de-casa"
é uma das profissões mais "engordativas" que existem. Pouco
valorizada, mal recompensada, às vezes desprezada, é na cozinha que ela se
refugia para armar suas trincheiras contra o tédio, a depressão e o amargo
sentimento crônico de inutilidade.
Muitas
mulheres fazem uma ligação inconsciente entre comer doces e o prazer sexual.
Algumas falam, meio sérias, meio brincando, em orgasmo gastronômico"
(Alexander Lowen: "O corpo traído"), ao se referirem aos prazeres
proporcionados por suas comidas prediletas. Se o casamento não lhes fornece a
sonhada gratificação sexual e afetiva, recorrem à comida no papel de
substituto. "O comer até que o ego caia no inconsciente torna-se paródia
do orgasmo; por trás disso, está o forte desejo de libertar-se da tensão na
paz, no sono e até na morte" (Marion Woodman: "A coruja era filha do
padeiro").
As queixas
mais comuns de decepção referem-se à baixa freqüência das relações sexuais, ao
desinteresse do marido por sexo e à pouca gratificação pela qualidade das
relações sexuais.
A insatisfação
conjugal pode chegar a um ponto em que as carências emocionais e sexuais são
confundidas com a fome física, podendo ser atendidas concretamente, ainda com a
vantagem de não depender de ninguém (entenda-se o marido) para se satisfazer.
Por isso,
Stuart R & Jacobson B ("Peso, sexo & casamento") dizem que
"um mau casamento é tão engordativo como um sundae com calda de
chocolate".
Além da parte sexual/genital
propriamente dita, as relações conjugais freqüentemente são insípidas, sem
sabor, ou tornam-se dramaticamente infernais. Insípidas quando o relacionamento
é vivido no clima do faz-de-conta; infernais quando os parceiros colocam-se
mutualmente exigências difíceis de serem atendidas (Sylvia Perera:
"Caminho para a iniciação feminina").
Muitas
mulheres mostram um claro temor de parecerem sexualmente atraentes, por
confundirem sensualidade com promiscuidade. Para algumas, o desejo de manter
sexo extraconjugal aparece ou aumenta quando emagrecem, e diminui ou desaparece
quando engordam, além de que diminui o desejo de transformar fantasias sexuais
em realidade. Da mesma forma, o desejo sexual aumenta e a inibição sexual
diminui quando elas se sentem satisfeitas com seus corpos.
Muitas
mulheres, de forma consciente ou inconsciente engordam como tentativa de inibir
o desejo sexual do marido e também o seu próprio interesse sexual. Esta aversão
ao sexo marital ocorre sobretudo em três tipos de situações: quando o marido é
muito gordo e sua obesidade causa repugnância à mulher; quando a vida sexual do
casal torna-se extremamente rotineira e monótona; e quando o marido é desinteressado
sexualmente.
Engordar, para
manter o marido à distância e evitar o sexo, curiosamente não acontece nos
casamentos mais infelizes (onde é mais fácil dizer "Não!", além de
que os maridos também já não estão interessados em sexo) - mas nos casamentos
medianamente infelizes, onde a estabilidade da relação parece ser mais
importante do que o amor-próprio e do que o próprio corpo. É principalmente
nestas mulheres - desassistidas afetiva e sexualmente - que podemos observar
como o lado feminino erótico e lúdico fica compactado dentro da gordura e da
excessiva massa corporal.
Às vezes, o
peso da mulher é o principal assunto de sua vida conjugal. Pode até acontecer
de ela não emagrecer como forma de demonstrar resistência à vontade do marido.
É claro que seu corpo se transforma num campo de batalha, mas esta mulher
parece estar querendo se convencer de que é melhor ser "gorda e
independente" do que "magra e submissa".
Os maridos podem
exercer um importante papel na manutenção da obesidade da mulher. Uma das
principais maneiras é estar constantemente solicitando que ela emagreça, embora
o que realmente consigam é fazer com que a mulher se sinta ofendida e
rejeitada. Como um número enorme de mulheres se considera gorda
independentemente do peso, a crítica do companheiro apenas confirma a sensação
de que ela deve emagrecer se deseja ser estimada. Outra forma é jogar diretas
ou indiretas, onde são feitas comparações com outras mulheres; pode acontecer
de a esposa se sentir tão culpada que até justifique o fato de ele ter uma
amante "magra".
Há maridos
cuja especialidade é a "dupla mensagem", isto é, enviam
simultaneamente mensagens contraditórias entre si, de modo que qualquer
resposta estará irremediavelmente incorreta. Um dos exemplos mais freqüentes da
dupla mensagem é dar a entender à esposa que deseja vê-la magra e estar
constantemente comprando bombons para ela, ou convidando-a a comer pizza.
O marido
também boicota o regime da mulher quando obtém benefícios secundários da
obesidade desta. Os motivos são vários, desde o medo da infidelidade dela (caso
fique magra) - levando a ciúmes, suspeitas, temores e ataques - passando pela
falta de interesse sexual ou até impotência (onde a gordura é
"culpada") e chegando até à própria obesidade masculina (ele se
sentiria desmoralizado e menos atraente sexualmente se apenas ela emagrecesse).
Enfim, tudo
isso mostra como o contexto, o ambiente em que vive a mulher obesa, pode
contribuir para o seu emagrecimento ou para a manutenção da gordura.
Embora os homens gordos possam
ser "perdoados" e aceitos por terem uma boa posição sócio-econômica,
profissional ou simplesmente por serem considerados inteligentes, na mulher
gorda nada se perdoa, tudo é motivo para críticas depreciativas - inclusive
feitas por outras mulheres.
Resumindo, o
excesso de peso pode oferecer os seguintes benefícios à mulher obesa:
- proteção contra ameaças
sexuais;
- proteção contra o sexo
extraconjugal;
- uma maneira de exprimir (ou
reprimir) raiva;
- proteção contra o risco de
fracassar;
- sensação de vitória na luta
contra o poder masculino.
Qualquer que
seja o caso, é recomendável um trabalho de auto-conhecimento - a fim de que a
mulher possa aprender a reconhecer e identificar de forma consciente as suas
emoções, sentimentos e percepções - onde ela poderá modificar este padrão de
comportamento, em que as decepções e frustrações se manifestam e são
compensadas de forma física, através do excesso de comida e da obesidade.
O trabalho de
conscientização psicoterápico traz a possibilidade de fazer com que a pessoa
pesquise sua relação com o próprio corpo enquanto corpo feminino, com a família
de origem, com a vida afetiva e sexual, enfim com um universo que parecia
destruído e destruidor ao mesmo tempo.
Desta forma, a
paciente poderá compreender a sua obesidade como um sintoma, buscando - ao lado
do tratamento dietético - encontrar um caminho para a compreensão de si
própria, enquanto mulher e enquanto pessoa.
Sugestões de Leitura:
Liberman M - Obesidade e mitos: O feminino
posto em questão. Junguiana, 12:34-47, 1994.
Lowen A - O corpo traído. São Paulo, Summus,
1979.
Miller PM & Rankin H - Se sou tão
inteligente por que como tanto? São Paulo, Siciliano, 1992.
Perera SB - Caminho para a iniciação feminina.
São Paulo, Paulinas, 1985.
Stuart R & Jacobson B - Peso, sexo &
casamento. São Paulo, Saraiva, 1990.
Woodman M - A coruja era filha do padeiro. São
Paulo, Cultrix, 1991.
Fonte:
por Dr.Arthur Kaufman
Acessado em 15 de abril de 2012.